No Blog dela, http://www.vozdeeco.blogspot.com/, eu escrevi...,
Iriene querida...,
Eu me meus contraditos, que adoro fazer com seus poemas, e você sabe disso há muito.Então, lá vai mais um...,
Enquanto houver amor em mim
Nada posso senão amar
Enquanto for romântico e vulgar
Entretanto real o estampido da bala de festim
Cabe cair e morrer
Sem sangrar
E fechada a cortina
Levantar e sair
Sem ver a platéia em catarse
A rir do desempenho ridículo e sem par.
Iriene Borges
E por isso eu fiz..., o contradito...,
Enquanto Estou Aqui
Enquanto vivo posso amar
porque sou romântico e vulgar.
É real o estampido
da bala de festim,
Ouvido por quem se sente atingido
Pelo disparo do amor,
Disparo esse,
Que não mata, dá vida,
Que não faz sangrar, em realidade,
Mas que o faz, em lágrimas.
Que jamais se fechem as cortinas
de iguais tragi-comédias,
Porque senão,
Só nos restará levantar e sair de tal teatro,
Pois somos nós a um só tempo,
Protagonistas e platéia,
Sempre em catarse,
A rir e chorar,
De todo nosso desempenho ridículo e em par.
Olinto A. Simões