Meu Velho Vício De Sonhar
Depois que nasci..., sonhei.
Cresci sonhando...,
Fantasias criando...,
De alguma maneira...,
Sonhos realizando.
Cresci mais..., e amei,
E o amor foi um dos sonhos,
Que depois de sonhado,
Preferi me manter..., acordado.
Cresci mais..., e sofri.
Sofri a dor de viver,
Sofri a dor de sonhar,
Sofri a dor de criar,
E mais uma vez..., fantasiei.
Sofri a dor de sonhando,
As perdas realizar,
Sofri a dor de..., amando,
O amor então..., sonhar.
Continuei a crescer,
Sonhando amadureci,
Cresci querendo aprender,
E foi sonhando..., que aprendi.
Mas hoje,
Crescido e maduro,
Sei que o sonho,
Faz o amor mais puro.
Do que fiz não me arrependo,
E o que não fiz..., não sonhei,
Como "Ser"..., continuo crescendo,
Como "Humano"..., sigo morrendo.
De tudo que vivo..., sei, nada levo,
De tudo que tenho..., sei, tudo deixo,
Enquanto aqui vivo..., a vida cevo,
Sou forte, firme, impar..., como um seixo.
Se aqui morro..., sei..., não vou parar,
Se lá nascer..., sei..., vou continuar,
Se tudo que resta é o ato de vivenciar,
Sobrou...,
Meu velho vicio de sonhar...
Olinto A. Simões
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