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Olinto Simões

EU SOU

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Olá,

Eu sou Olinto Simões

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Formação
Arte Dramática

Cia. De Teatro Dutra E Mello / RJ

Literatura Brasileira

Academia Brasileira Letras / RJ

Economia

Faculdade Ciências Econ. Univ. Est. Guanabara / RJ


Experiências
Rádio:

Teatro:

Cinema:

TV:


Projetos
Roteirista, Locutor, Entrevistador e Apresentador.
Ator, (desde 1959) - Diretor, (1983) e Dramaturgo, (1985).
Como Ator - 16 Filmes De Curta Metragem, 5 de Longa.
Ator 2 casos especiais para a RPC TV, Canal 12.

764

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Projects Done

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Photos Made

PROJETOS

Web Design

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Responsive Design

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Graphic Design

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Clean Code

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Photographic

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PRAZER LITERÁRIO

COERÊNCIA DAS INCOERÊNCIAS – II

30 de dezembro de 2008.

A proximidade do final de ano, me fez repensar um monte de coisas. Não daquelas coisas que os comuns pensam, 'O Que Mudar No Ano Novo'; promessas mais comprometedoras, 'Ano Novo, Vida Nova'; como se isso fosse possível, e outras ainda tão mais absurdas, que me reservo o direto de nem perder tempo com elas.

Minha consciência, me apresentava situações esdrúxulas de comportamento humano durante toda a história da humanidade. E flagrado na conduta, mas flagrando as estapafúrdias condições vivenciadas nos meus 63 anos, afundei meus pensamentos nas incoerências.

Em dois dias, será na complexidade do tempo, algo que foi nominado como 'Ano Novo'. Cabem aqui, no entanto, algumas perguntas:

- Mas que raio de ano novo é esse?

- Alguém pode me dizer quando foi que o tempo começou?

- E se começou, quem estava lá, atemporal para registrar o começo?

Poderia formular um sem número de outras questões, dentro do tema, contudo, como quero me estender, fico por enquanto com essas.

Avaliando o tal do tempo passado, isso contado em anos, cheguei as seguintes conclusões, e quem quiser que me siga, ou grite, 'Pára O Carrossel Das Ilusões, Porque Eu Quero Descer'.

2008. Será?

Vivemos uma contagem de tempo, a partir de um 'Calendário' chamado 'Gregoriano', criado no ano de 1582, pelo papa Gregório XIII, que como não podia deixar de ser, era um papa católico - (Há, há, há) – e passava a ter para completar um ano, 12 meses, incluindo dois meses ao calendário original.

Contudo, se esse calendário foi criado naquele ano, e era 1582, esse tempo foi contando a partir de qual calendário original?

- Fácil essa resposta:

- Vigia até então, o 'Calendário Juliano', criado pelo 'Imperador Romano Julius Cesare", 46 anos antes do nascimento de Jesus. Tal calendário marcava a duração de 'Um Ano' com apenas 10 meses, tanto que, 'Dez-embro' quer dizer, etimologicamente, '10º Do Ano', e atualmente, tem o número 12; como 'Nov-Embro' o 9º, tem o número 11, e assim por diante em ordem regressiva até 'Set-Embro', o 7º, que tem o número 9; tudo isso, numa época contada ainda por outro calendário.

Ora sendo o 'Calendário Juliano', o ponto de partida, o atual mês de Dezembro, não é dezembro, novembro não é novembro etc., e..., tal.

Só nessa resposta já foram relatados, 3 calendários e para não me estender muito deixei de citar o calendário anterior ao 'Calendário Romano', porque senão precisaria me ater ao início da contagem do tempo com a criação dos primeiros relógios, e ao invés de uma crônica, só esse tema, 'Os Primeiros Marcadores Do Tempo' se transformaria num livro.

Entretanto, vejamos como estamos atualmente em termos de tempo.

Partindo de 1582, temos decorrido até o atual 2008, 426 anos. Afinal, estamos em 2008, passando para 2009 ou estamos no ano 426 passando para 427?

Escolha você, amigo(a) leitor(a) em que ano quer estar.

Noutra questão surge a dúvida. Se o ano de 1582, era contado partindo do calendário anterior, que datava de 46 A. C., em que ano estamos, levando em consideração que aquele calendário continha apenas 10 meses?
- Essa resposta também é fácil, um pouco complicada para entendimento, mas, fácil de calcular:

- De 1582 até 2008 transcorreram-se como já visto, 426 anos, porém, se o calendário de então que tinha 10 meses fosse o correto, para empatar com o atual de 12 meses; a cada 6 anos precisamos debitar mais um, e creditar ao resultado encontrado, pois, a diferença era de 2 meses por ano. Assim, os 426 anos, passam a ser..., 497 anos. Logo, ao invés de 2008, estaríamos no ano de 2079.

Contudo, se o calendário certo for o atual, a conta é diferente. Deve-se tomar o ano de partida, 46 A. C., verificar quantos períodos de 12 meses, se incluem nos transcorridos anos e dividi-lo pelo prazo de 12 meses para achar a data real (?) atual. Encontraremos dessa maneira o total de 316 períodos de 5 anos para acrescentar 2 meses a cada um sendo que sobram em complementação, 2 anos em decorrência. Esses períodos geram um total de 632 meses de diferença a serem acrescentados, e isso dá 52 anos a mais, sobrando à complementação, 8 meses em decorrência. Logicamente, estaríamos no ano de 1958, mais ou menos em agosto. Será ?

Escolha você, amigo(a) leitor(a) em que ano quer estar.

Por outro lado, voltemos nossa atenção para a simples passagem de ano, que se dará na próxima quarta-feira, dia 31 de dezembro.

Seria bem lógico, se o dia seguinte, (1º de janeiro), fosse Domingo. Toda semana começa num domingo e termina num sábado. Claro que sendo primeiro dia do ano deveria começar com o primeiro dia da semana, afinal, o ano é medido em períodos de sete dias e tem o total de 52 semanas, deixando de constar um dia, que seria o último, ou o primeiro do ano. E qual seria esse dia?

Entretanto, segue cronologia que seria lógica, de quarta passa para quinta-feira, que embora sendo a primeira semana do ano, não começa no domingo.

Se Dezembro não é dezembro, assim, janeiro também não é janeiro, nada demais que o primeiro dia também não seja domingo.
Se o ano não começa em janeiro; se não termina em dezembro; se a última semana do ano, não acaba num sábado; se a primeira semana do ano não começa no domingo, em que raio de tempo referencial..., vivemos?

É. Quando dizem que vamos passar de ano, as pessoas comuns começam a imaginar coisas, justamente aquelas coisas comuns..., 'O Que Mudar No Ano Novo'; e ainda, promessas mais comprometedoras, 'Ano Novo, Vida Nova'; como se isso fosse possível...,

Vamos passar para onde?

Quando?

Em que tempo?

Quem souber a resposta que me a dê.

Eu me declaro perdido no tempo, como um ponteiro de segundos que se soltou e caiu junto ao vidro do mostrador dum relógio. Os grandes apontadores, presos ao eixo que imaginariamente os mantém concêntrico, seguem marcando os tempos maiores, minutos e horas, mas aquele que os informa das frações passadas, está inerte. Permanece na base, solto, junto à transparência do vidro, mas, é como se revoltado..., se tivesse soltado e apreciasse o absurdo espetáculo do universo minimalizado..., das incontáveis voltas e mais voltas dadas pelos outros ponteiros, sem saírem do lugar.

E ainda dizem ..., que o tempo passa.

Cores De Duas Vidas

Quem dera tivesse eu o dom de riscar em harmonia,
E o meu querer no papel em branco se delinearia,
Num alvoroço do cores de muitos tons e sem dúvidas,
As auras se expanderiam em contorno de duas vidas,
E o esboço a carvão, em diversos tons se iluminaria.

A obra maior inacabada,
Seria dada como pronta,
Meus olhos vivos sorririam,
Vendo-a bela ao final da pincelada.

E chega de amar a musa à distância,
Pois de sofrimento o amor se alimenta,
E quero como recurso de última instância,
Matar esse amor que só a dor aumenta.

Olinto Simões

A Seu Encontro

Irei a seu encontro onde você estiver...,
Não para encontrá-la,
Porque, isso já fiz, há muito...,
Irei a seu encontro,
Não para abraçá-la,
Porque isso já fiz há muito,
Irei a seu encontro,
Não para matar a saudade,
Porque isso já fiz há muito,
Irei a seu encontro,
Para reencontrá-la,
Porque isso me é importante,
Irei a seu encontro,
Para revê-la,
Porque isso me é importante,
Irei a seu encontro,
Para senti-la, físicamente,
Porque fazer isso na imaginação...,
Me cansa.


Finalmente..., irei a seu encontro,
Para com você caminhar sob as estrelas,
Porque isso me dá prazer,
Finalmente..., irei a seu encontro,
Para com você caminhar sob o sol,
porque isso me dá prazer,
Finalmente..., irei a seu encontro,
Para com você caminhar sob a chuva,
Porque isso me dá prazer,
Finalmente..., irei a seu encontro,
Porque você me dá prazer.


Finalmente..., irei a seu encontro,
Mais uma vez,
Porque estou sempre com você.

Fim

Olinto Simões

Coerências Das Incoerências - I

28 de dezembro de 2008. De repente, me pego em conjecturas. A proximidade do final de ano me faz repensar situações vivenciadas.
Como sempre, meio alucinado por tudo que é vivido neste mundo maluco, mundo do qual participo e, portanto, sou tão maluco quanto, me flagro ainda com um pouco de sanidade.
Tal sentimento me faz conversar com 'Cecília Meireles', minha conterrânea e contemporânea, pois nasceu no mesmo país, estado, cidade e bairro que eu e porque se deu ao mundo, no primeiro ano do mesmo século em que eu, me fiz aparecer quarenta e quatro janeiros depois. Ela, já não mais corporalmente aqui. Eu 'Humano', fisicamente sim, presente, porém psíquica; espiritual; emocional; poética; consciente e a princípio inconscientemente, não mais tão habitante material, desta materialidade superficial, que se transformou numa efeméride tão efêmera quanto distante da perenidade do 'Ser'.
Cecília me recorda em parte do "Romanceiro Da Inconfidência" que sou alguém muito próximo dum romanceiro e muito distante dum inconfidente. Não sei se no primeiro caso por idealismo absoluto, e no segundo, por covardia não assumida. No primeiro, escrevo sim, poética e romanticamente. No segundo, sei que há muito deixou de existir número suficiente de pessoas para uma inconfidência. Os poucos amigos que se identificam em ideais, se dão apenas às confidências. A falta de liberdade existencial, leva a aceitação da mesmice tácita.
Diz-me Cecília: Deve existir nos homens um sentimento profundo que corresponde a essa palavra liberdade, pois sobre ela se tem escrito poemas e hinos, a ela se tem levantado estátuas e monumentos, por ela se tem morrido com alegria e felicidade.
Contestei: Isso no seu tempo, querida amiga. Agora, as pessoas deixaram de ter sentimentos. Nem profundos nem rasos. A palavra liberdade, tem apenas o sentido de feriado. Poemas que hoje os poucos poetas remanescentes escrevem, tratam quase sempre do caos existencial. Hinos, nem de louvor ou pátrio são conhecidos, quiçá poéticos. Estátuas e monumentos são depredados e pichados por vândalos incultos e raivosos. Quando você escreveu..., "por ela se tem morrido com alegria e felicidade", se referindo a liberdade, me arrepiei ainda muito jovem, porque antevia o que hoje acontece. As heróicas mortes de então, lutando por liberdade, são figuras de retórica constantes de literatura, pena que não haja mais quem leia. Atualmente se tem morrido muito em função da violência; ignorância; velocidade; drogas, alcoolismo e por doenças tão modernas quanto a modernidade. Alegria é muito encontrada nas mesas dos bares que são ocupadas por pessoas vazias e copos cheios. Justamente por tal paradoxo, surge a violência que é filha da ignorância, acelerada pela velocidade de quem vive parado na evolução; utilizando drogas por se identificar na semelhança; consumindo álcool porque o motor muito psíquico e pouco lógico precisa de combustível e essa gente, acaba doente, por viver um presente que não deixa passado e automaticamente não constrói futuro.
Continua Cecília: Diz-se que o homem nasceu livre, que a liberdade de cada um acaba onde começa a liberdade de outrem; que onde não há liberdade não há pátria; que a morte é preferível à falta de liberdade; que renunciar à liberdade é renunciar à própria condição humana; que a liberdade é o maior bem do mundo; que a liberdade é o oposto à fatalidade e à escravidão;
Contestei: Sejamos realistas, as pessoas nascem pregadas umas às outras. Em princípio, às mães. Depois se pregam uns aos outros por posse, sem afeto e por pura carência. Assim acabam com a liberdade do outro, mas não querem acabar com a própria. Como todos se sentem presos por amor ou pela falta dele, também não amam a pátria, até isso..., desconhecem. Presos à tristeza e angústia morrem por falta de liberdade existencial, não vivencial. Renunciando a ela, renunciaram à própria condição humana. Entretanto, concordo com você quando diz..., "a liberdade é o maior bem do mundo", mas fatalidade hoje, tem outros motivos e a escravidão ainda existe, só que maneira velada e para todas as raças.
Cecília, nos primórdios do último século do milênio anterior, já colocava em conjugação pretérita que..., "nossos bisavós gritavam..., "Liberdade, Igualdade e Fraternidade!"; nossos avós cantaram..., "Ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil!"; nossos pais pediam..., "Liberdade! Liberdade! Abre as asas sobre nós", e nós, recordamos todos os dias que o sol da liberdade em raios fúlgidos..., brilhou no céu da pátria ..." em certo instante.
Senti-me na obrigação de, ainda nesse primeiro século, intróito do novo milênio, gritar que..., as pessoas de hoje, não fazem a menor idéia do que seja um bisavô. Como a liberdade é algo desconhecido, a igualdade só é experimentada na tipicidade da roupa vestida. Fraternidade desapareceu afundada no mesmo mar de lama em que se afogou a liberdade. Sobre nossas cabeças se abrem as asas negras de uma prisão ignórica existencial. O céu de uma pátria sem brilho, está sempre nublado. O sol do conhecimento em raios fúlgidos teima em brilhar entre frestas, mas se apaga nos mata-juntas de um prospecto e nefasto amanhã. Creio Cecília, do fundo de meu coração que ainda haja esperança, que haja alguma saída, só que está difícil ser encontrada.
Cecília, sempre esclarecida me conforta: Somos criaturas nutridas de liberdade há muito tempo, com disposição de cantá-la, amá-la, combater e certamente morrer por ela.
Em reposta a tão bela colocação, afino com ela meu diapasão. Na mesma nota, no mesmo tom, exalto meu cântico. Amo a liberdade, amo-a perdidamente e a canto em meus poemas. Combato sempre a mediocridade, e fiz desse, meu mote de vida, não de morte.
Cecília me estimula em mais uma observação: Ser livre é ir mais além; é buscar outro espaço, outras dimensões, é ampliar a órbita da vida. É não estar acorrentado. É não viver obrigatoriamente entre quatro paredes.
E novamente com ela entôo: Sou livre sim. Sempre vou além do que os outros pensam. Ocupo todos os espaços e quando são pequenos, conquisto maiores. De há muito coloquei minha consciência em outra dimensão. Minha vida espiritual não tem órbita, segue em frente direcionada à luz. Muito cedo rompi minhas amarras, quebrei correntes que me prendiam. Habito meu corpo. Trabalho e descanso entre quatro paredes. Sou livre no universo conhecido e pesquisador daquele que desconheço.
Cecília me recorda: "..., os loucos que sonharam sair de... pavilhões, usando a formula do incêndio para chegarem à liberdade, morreram queimados, com o mapa da liberdade nas mãos!" São essas coisas tristes que contornam sobriamente aquele sentimento luminoso da liberdade. Para alcançá-la estamos todos os dias expostos à morte. E os tímidos preferem ficar onde estão, preferem mesmo prender melhor..., correntes e não pensar em assunto tão ingrato.
Tive condições de ponderar: Sou um saudável louco. Nos pavilhões em que trabalho, os incendeio com idéias. Nos que repouso, me sinto em liberdade. Jamais morrerei queimado nos incêndios que causo ou me perderei em mapas, pois conheço os caminhos. A sobriedade que me traz o sentimento luminoso da liberdade, me leva à Alegria. Não me exponho à morte como os tímidos que por medo da liberdade, isso fazem.
E Cecília, me enaltece. (Ao menos no que ela escreveu, sem pretensões, assim entendi): Mas, os sonhadores vão para a frente..., morrendo nos..., incêndios, como..., os loucos. E cantando aqueles hinos que falam de asas, de raios fúlgidos, linguagem de..., antepassados, estranha linguagem humana, nestes andaimes dos construtores de Babel...
Senti-me num clarear de felicidade. Num sentimento de liberdade como nunca antes havia vislumbrado. Sim, assumo, sou sonhador. Seguirei em frente. Não morrerei queimado, mas darei seqüência a meus incêndios, como um louco. Continuarei a cantar meus hinos, principalmente o que versa..., "Se a Pátria querida for envolvida pelo perigo...," e a esse perigo específico, identifico, como a ignorância, maior ameaça à vida; digo sobre isso que..., "Na paz ou na guerra, defendo a terra contra o inimigo". Que concomitantemente a isso, mantenho abertas minhas asas para vôos inimagináveis por pessoas comuns. Que como um descendente de 'Mercúrio', os raios de sol são para mim estradas e nunca fulgidios. No entanto, sei que minha linguagem contemporânea, simples para antepassados, transforma-se a cada instante moderno, numa estranha linguagem humana, pois enquanto admiro babilônicos jardins espirituais, os materialistas continuam construindo vanguardistas torres de uma babel incompreensível.

Olinto A. Simões

Cortei A Corda. Botei Minha Verdade No Papel

Cortei a corda.
Botei minha Verdade no papel.
Quando nasce como todas, qualquer pessoa,
Vem ligada a alguém, para ter cortado o cordão,
Deveria na seqüência privilegiada, sentir-se livre,
Para a nada ou coisa alguma, nunca mais se prender.

Mas há uma voz muda que na consciência ecoa,
Fazendo que em grupo seja ouvido o bordão,
"Sem direito a vida, a liberdade se prive",
E em tempo de vivência, aprisione o Ser.

Existem pessoas que inventam umbigos outros,
E se dão a enfrentamentos que nada trazem,
Espelham-se em imagens que pensam tê-las,
Sentindo o frio ..., delicioso, e sem ler as entrelinhas.

Pensam prazeres, mas vivem ilusão atroz,
Assim seguem ..., e para mudar nada fazem,
E ao invés de alçarem-se livre, às estrelas,
Rumo ao chão, sentem-se pequenininhas.

Pois o ser que quando se sabe livre ..., voa,
Só fica preso pelo humano, como marionetes,
Amarradas sem vida, mas com movimentos,
E quando volta a lida, é para o mundo caduco.

Pois aquele grito mudo, no ouvido ainda ecoa,
E ficam as pessoas secas de lágrimas como se inertes,
Em medos e máscaras que não mostram sentimentos,
Ajudando o semelhante, a permanecer maluco.

Assim essas pessoas mantenhem-se a nada incorporadas,
Pensam-se almas unidas no fundo dos abismos,
Excluem-se depois de cada coisa que foi usada,
E permanecem assim para sempre, gêmeas do nada.

Corte a corda ..., e ponha a sua verdade no papel.
Olinto Simões


Botei minha Verdade no papel.

Quando nasce como todas, qualquer pessoa,Vem ligada a alguém, para ter cortado o cordão,Deveria na seqüência privilegiada, sentir-se livre,Para a nada ou coisa alguma, nunca mais se prender.Mas há uma voz muda que na consciência ecoa,Fazendo que em grupo seja ouvido o bordão,"Sem direito a vida, a liberdade se prive",E em tempo de vivência, aprisione o Ser.Existem pessoas que inventam umbigos outros,E se dão a enfrentamentos que nada trazem,Espelham-se em imagens que pensam tê-las,Sentindo o frio ..., delicioso, e sem ler as entrelinhas.Pensam prazeres, mas vivem ilusão atroz,Assim seguem ..., e para mudar nada fazem,E ao invés de alçarem-se livre, às estrelas,Rumo ao chão, sentem-se pequenininhas.Pois o ser que quando se sabe livre ..., voa,Só fica preso pelo humano, como marionetes,Amarradas sem vida, mas com movimentos,E quando volta a lida, é para o mundo caduco.Pois aquele grito mudo, no ouvido ainda ecoa,E ficam as pessoas secas de lágrimas como se inertes,Em medos e máscaras que não mostram sentimentos,Ajudando o semelhante, a permanecer maluco.Assim essas pessoas mantenhem-se a nada incorporadas,Pensam-se almas unidas no fundo dos abismos,Excluem-se depois de cada coisa que foi usada,E permanecem assim para sempre, gêmeas do nada.Corte a corda ..., e ponha a sua verdade no papel.Olinto Simões

Olinto Simões

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Olinto Simões
+55- 41 9 9997-3642
Brasil, Paraná, Curitiba