Cores De Duas Vidas
E o meu querer no papel em branco se delinearia,
Num alvoroço do cores de muitos tons e sem dúvidas,
As auras se expanderiam em contorno de duas vidas,
E o esboço a carvão, em diversos tons se iluminaria.
A obra maior inacabada,
Seria dada como pronta,
Meus olhos vivos sorririam,
Vendo-a bela ao final da pincelada.
E chega de amar a musa à distância,
Pois de sofrimento o amor se alimenta,
E quero como recurso de última instância,
Matar esse amor que só a dor aumenta.
Olinto Simões
1 COMENTÁRIOS:
Olinto, que prazer ler um poema teu. Riscar a Carvão... bela e iluminada energia em forma de palavras, homenageando o desenho. Grande abraço,
Jiddu
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