“Não se pode confiar nas mulheres. Uma delas pode estar sendo sincera com você.” - (SIC).
Eu em contradito, respondi:
GENERICAMENTE...,
Amigos que lêem meus escritos...,
Não se pode confiar nas mulheres,
Pois, o segredo de cada uma,
Por ínfimo ou mais simples que seja,
Ou mesmo que enorme ou prolixo,
Está guardado na caixa de pandora.
Outros tantos mistérios mais existem,
E assim permanecem quando cada uma,
Acende a chama sagrada do amor,
E reveste-se dum'aura mais que sacra,
Transformando-se num inenarrável,
E inexpugnável mar de incógnitas.
E assim em atmosfera imaculada,
Todas santas nos momentos mundanos,
Em procedimentos puros ou profanos,
Fazem dos homens meros objetos,
E nos descartam com frieza de cientista,
No meio do lixo, junto aos dejetos.
Contudo, ai daquele que tiver a felicidade,
De encontrar a verdadeira amante,
Companheira sem par do dia-a-dia,
Dela se enamorar e com ela experimentar,
Da vida as benesses auferidas,
E pensar apenas no que de infausto aprendeu.
Esse com certeza sofrerá na carne,
A dor psicológica da falência amorosa,
Já que depois de usá-la em experiência,
Não agirá como ela esperava,
Com a verdade dada e não de volta recebida,
Já que ela estava sendo sincera com ele.
E assim segue a humanidade perdida,
Onde homens sempre impuros e profanos,
Encontram todo dia a Virgem Vestal
Guardiã do fogo sagrado embora desconhecido,
Que também habita o coração masculino,
E a ela imputam as piores maldições.
Hoje, exceto poetas, artistas e homens puros,
Conseguem sentir e viver a excentricidade,
Dos mistérios femininos em intensidade,
Das Giocondas notívagas baladeiras,
E perceberem o ímpeto amoroso do caminho,
De quem pede colo e um pouco de carinho.
É..., tome cuidado..., porque ela pode estar sendo sincera com você!
Olinto Simões