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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

NUMA NOITE POR ACASO...,
Minha querida amiga Bárbara Murdem, escreveu:


"O meu destino é caminhar assim ...Desesperada e nua...Sabendo que no fim da noite serei tua...”" (SIC)

E eu, em contradito, assim me expressei:


NUMA NOITE POR ACASO...,

Um dia pensei não haver nada a frente,
Sabia sim, e bem, de meu passado vivido,
Contudo, fazer do agora o momento a viver,
Era o suficiente para um coração vazio,
Uma cabeça cheia e uma vida sem objetivos.

Certa noite, num acaso desses,
Que só por acaso acontecem,
Ela se me apareceu linda...,
Vestida de negro...,
Esbelta..., altiva..., e o pior..., falou.

Disse o que pensava e com base suficiente,
Estruturou o assunto, envolveu o tema,
Enfim, definiu cada colocação pessoal,
Com uma só frase.

"Tem quem goste!"

E dali..., saímos..., silentes..., pensativos...,
Cada um para o lado que devia ir.

Caminhei, normalmente, mas me sentia nu,
Meu coração que era vazio se enchera num repente,
Minha cabeça sempre cheia sentiu um grande vazio,
E a vida passou a ter - 'Um' - objetivo.

Hoje, caminho..., ainda nu,
Aberto em meus sentimentos,
No desespero de quem sabe o que quer,
Mas, não realiza a vontade.

Procuro..., quiçá uma nova noite,
Onde num acaso qualquer,
Eu apareça à frente dela,
Como sou..., (afinal tem quem goste),
E que nos seja possível,
Então..., ao fim dessa noite,
Sermos 'Um'..., sem sermos de ninguém.

Olinto Simões





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