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sexta-feira, 22 de outubro de 2010

FRAGMENTO
Choro e você nem sabe disso,
Fui embora, minha covardia me levou,
Queria proteger-me ou protegê-la?
Sei lá. Só sei que sinto sua falta.

Tanta vontade de voltar pra você, para mim,
Mandar meu endereço,
Quiçá..., você viesse,
Numa chegada improvável,
A pé, a cavalo, de bicicleta,
Sei lá. Só sei que sinto sua falta.

Seria bonito, romântico, poético,
Quase uma história de época,
Num filme como não se vê, a décadas.

Mas, na vida, tudo é possível,
Mesmo uma situação improvável,
De acabar com o frio e com o medo,
Abrindo a porta e recebendo,
Um simples, oi, um abraço e um beijo.

O sol da esperança sobe no horizonte,
Mas a covardia permanece,
Fico, quieto, somente a esperar.

Onde está aquele que um dia fui?
Deixei de ser integro como era.
No que me transformei?
Sou apenas um fragmento.

Olinto Simões

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2 COMENTÁRIOS:

Anônimo disse...

Um desabafo, quem sabe?
Um amor perdido?
Não sei, mas sei que seu poema me
emocionou,lindo.

Beijos.

Paola Ferreira

Anônimo disse...

Um desabafo, quem sabe?
Um amor perdido?
Não sei, mas sei que seu poema me
emocionou,lindo.


Ana Paola

Olinto Simões

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Olinto Simões
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Brasil, Paraná, Curitiba