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segunda-feira, 31 de maio de 2010

IMENSOS TAMANHOS, VAZIOS IMENSOS
Sei que tenho sim,
Um coração grande,
Mas, sei também,
Que tenho a língua maior.

Das duas faço bom uso,
Da corporal e da idiomática,
De raciocínio bem claro,
Da liberdade abuso.

Vejo coisas neste mundo,
Que não gostaria de vê-las
Sinto coisas nesta vida,
Que não gostaria de tê-las.

Gente com coração pequeno,
Amando pouco,
Com muita maldade,
Total desapego,
E incompreensível materialidade.

Sei que tenho sim,
Um coração grande,
Mas, sei também,
Que tenho a língua maior.

Gostaria de calar,
Frente a essa gente,
Descartá-las...,
Como fazem com outros.

O que a cada dia está comum,
É a falta de respeito,
Contudo, é por respeito,
Por respeito a minha pessoa,
Que minha voz sai e ecoa.

Pois..., que agora me escutem,
Vocês que pelos escuros se escondem,
Não façam da vida pura recebida,
Mau uso sem verdade concebida.

Deixem a luz se espargir,
Já que todos vivos a ela têm...,
Abram no peito a morada,
E passem de pronto a sentir.

O medo é só um fantasma,
Que surge na ignorância,
Quando a coragem é uma lesma,
E a covardia..., importância.

E é por viver dessa maneira,
Usando as duas línguas,
Que vivo minha vida inteira,
Em solidões e às mínguas,
Com a língua maior que o rabo,
É com o coração vazio, que acabo.

Olinto Simoes

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Olinto Simões

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