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Olinto Simões

EU SOU

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Olá,

Eu sou Olinto Simões

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Formação
Arte Dramática

Cia. De Teatro Dutra E Mello / RJ

Literatura Brasileira

Academia Brasileira Letras / RJ

Economia

Faculdade Ciências Econ. Univ. Est. Guanabara / RJ


Experiências
Rádio:

Teatro:

Cinema:

TV:


Projetos
Roteirista, Locutor, Entrevistador e Apresentador.
Ator, (desde 1959) - Diretor, (1983) e Dramaturgo, (1985).
Como Ator - 16 Filmes De Curta Metragem, 5 de Longa.
Ator 2 casos especiais para a RPC TV, Canal 12.

764

Awards Won

1664

Happy Customers

2964

Projects Done

1564

Photos Made

PROJETOS

Web Design

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Responsive Design

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Graphic Design

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Clean Code

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Photographic

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Unlimited Support

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PRAZER LITERÁRIO

O Brasil Está Um Pouco Mais Burro

Morreu Clodovil Hernandes. Nascido homem, assim manteve-se. Certa ocasião, disse numa entrevista, que gostava de mulher vestida de mulher. Não gostava de traveca.

Falou 'traveca', exemplificando a moda feminina que sempre criada para chocar, chocava, e deixava a mulher sem graça, sem a beleza natural. Precisa ser muito homem para trabalhar com mulher, deixá-la bonita e feminina, e não se importar com isso.

Por outro lado, o homem que trabalhava com alfinetes, era o rei das alfinetadas. Com a sutileza de um estilista, mostrando que tinha estilo próprio, foi-se expor num programa de televisão como partícipe comum. Era um programa de perguntas e respostas sobre qualquer assunto que o candidato escolhesse. E lá foi ele, com a simplicidade dos grandes e cultos, responder sobre D. Beja, Feiticeira De Araxá.

E muito mais se passou na vida desse homem polêmico.

Nos programas de TV dos quais participou, cada vez que abria a boca, escandalizava aos incultos com a beleza de opiniões bem sustentadas. Aos cultos, por não raras vezes depreciá-los por fazerem mau uso da cultura. Aos pobres alegrava, porque dizia o que muitos queriam dizer e aos ricos incomodava por escancarar um tipo de vida que só poucos desfrutavam.

Um dia, respondendo a quem o interpelava sobre alguns nomes da costura internacional, e, esperando que Clodovil comentasse sobre o trabalho de cada um, ele calou a pessoa, dizendo: "Você é uma pessoa feliz porque tem roupa!".

Clodovil Hernandes fazia mais inimigos que amigos, ganhava processos quase todos os dias e os perdia em juízo, talvez porque tivesse que pagar mais pelo que já tivesse dito antes, do que pela declaração sobre a qual fosse julgado.

Depois de tanta exposição nas telinhas, achou por bem, candidatar-se a cargo político. E o fez muito bem. Foi um sucesso de votação. Um honroso 4º lugar na colocação para Deputado Federal. Fez bom uso dos votos. Além de projetos tão polêmicos quanto ele, num, propôs a redução do efetivo de deputados federais, pela metade. Numa sessão da Câmara, questionou o Decoro ao tentar falar e o barulho ensurdecedor do ambiente não permitia, disse: "Onde está o decoro desta casa, quando um parlamentar tenta discursar, e a conversa, não pára. Ninguém escuta. Onde está o decoro?".

Clodovil Hernandes, nascido homem, aos 60 anos assumiu a homossexualidade, como se isso fosse preciso. E de novo, ainda mais foi discriminado, ainda mais espoliado por uma hipocrisia vigente, latente, cretina, que o crucificou muitas vezes, sem que isso ficasse declarado. Hoje aos 71, morreu como qualquer homem.

E num repente veio à minha cabeça a afirmação, O Brasil Está Um Pouco Mais Burro. Passaram-se algumas horas, e pensei..., 'Será Que Haverá Aceitação No Caso Da Doação De Órgãos?', e no primeiro boletim post-mortem, o hospital informa que as córneas e o fígado estavam prontos para transplante. No outro telejornal, a notícia é outra..., não houve condições de aproveitamento de nenhum órgão para transplante. Parece que a hipocrisia..., permanece.

Clodovil Hernandes foi e continua sendo, sem a menor dúvida, um homem polêmico.

Olinto A. Simões
17/03/2009

MULHER..., SIM..., ÉS!

Nasceste feminina, de um ser igual,
Nasceste mulher, e te chamavam menina,
Nasceste menina, cresceste mulher,
Nasceste para 'ser' tudo o que quiser.

Não por ser mulher,
Mas, por ser melhor,
Não por ser superior,
Mas, por diretamente,
Fazer nascer aos homens,
Que nascem meninos...,
E assim permanecem,
E parece que não crescem.

Que homem entenderia a mulher,
Se por ela é parido e protegido?
Que mulher entenderia o homem,
Se ele mesmo não se entende?

Sou homem, afeto a poesia,
Talvez por isso sinta-me sim,
Próximo da minha "Fêmina Figura",
Que me completa o "Ser",
Que tenta "Humano"..., ser,
Que assim, respeita a mulher,
Por tudo que ela representa e é,
Até quando eu..., puder transcender.

Sim, "És Mulher"...,
Que merece flores, em verbetes,
Que se emociona vendo filmes,
Que lê versos como estes.

Sim, "És Mulher"...,
E tens uma força irrespondível,
Tuas vontades são realizações,
Tuas saudades são das vontades,
Sinceras, que realizadas foram,
De forma doce, sensual, sensível,
Severa sim, guerreira também,
Mas..., sem baixar o nível.

Sim, "És Mulher"...,
Fizestes um filho não 'de', mas, "Deus",
Pois se ele existe, quem o pariu?
E quem a "Deus" pariu, é o quê?

Se quem sai aos seus não degenera,
O "Supremo", de tudo que é teu, herdara,
E não conseguindo melhor te explicar,
Porque isso, ao uso da "Palavra" onera,
Dizer na "Bíblia" à verdade que é cara,
Contudo a ti, a pureza não altera,
Faz-te grande na humildade que usa,
Quando mostra-se rascunho, na obra que gera.

Sim, "És Mulher"..., porque é Deusa.

Olinto A. Simões

Olinto Simões

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Olinto Simões
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Brasil, Paraná, Curitiba