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sábado, 12 de dezembro de 2009

Auto-retrato..., Pintado Com Palavras
Procurei retratar-me,
Não como forma de desculpas,
Mas de maneira a mostrar-me,
Por inteiro.

Em muitas oportunidades,
Que vi auto-retratos,
Me impressionei,
Com a veracidade,
Do que era mostrado.

Mas, sempre que vi a imagem,
Percebi a angústia, tristeza,
E outros sentimentos vangoguianos,
Que parecem assinatura, de autos-retratos.

Dificilmente,
Se nota em auto-retrato,
Paz, serenidade,
Ou sentimentos puros.
É impossível para quem resolve,
Se mostrar com verdade,
Esconder a verdade do que sente,
Pois o sentimento, a tinta não dissolve.

E passa muito mais, que apenas a embalagem.

No mundo materializado,
No comércio, no merchandising,
Com tudo de atribulado,
Todos se transformam em something.

E coisa tem embalagem,
Que guarda o produto,
Não gente...,
Essa tem corpo,
Onde habita o ente,
De procedimento conduto.

Aquela, por mais bela,
Ou bem elaborada que seja,
Nunca mostra o que tem por dentro,
Salvo que a gente abra..., e veja.

Portanto...,
Eu, que não me preocupo com o efêmero,
Passageiro, mutante e descartável,
Vivo minha realidade com muita paz.

Propaganda enganosa,
Não faço,
Invisto naquilo que sei 'Perene',
Por ladino, não passo,
Por isso..., não me engano.

Gosto de olhar para dentro,
Sentir o "Ser" que habita cada 'Humano',
E viver imensamente o que me é permitido,
Com todos os pormenores..., intensamente.

Todo futuro é incerto,
Contudo não o temo.
Construo o hoje presente,
Na certeza do Sim
Na possibilidade do Não,
Que quando bem aplicados,
Permitem fazer a escolha certa.

As lições da vida, aceito,
O erro a alma mói,
Aprendo a aprender com tudo,
Aprendi quando nasci,
Cresci, aprendendo a crescer,
E isso aprendi desde cedo,
Descobri que crescer não dói,
Então, cresço sem medo.

Pensei..., pensei muito,
E quando tomei a decisão..., sorri,
Vi que o horizonte me ilumina
E o atingi com muita tranqüilidade.

Descobri que o milagre da vida,
Pede para escrever minha história,
Tendo a certeza que deixei a biografia,
Gravada com passagens de memória.

Sim..., tenho tal pretensão,
Pois, mesmo que apenas,
Seja lembrado com carinho,
Até que só, de vez em quando,
Não considero muito a pedida,
Terei cumprido boa parte,
De minha missão nesta vida.

Procuro fazer o bem,
Colocando-me como igual.
Somando sempre.
Multiplicando quando possível,
Diminuindo o que não presta,
Dividindo o que tenho de bom.

Saber dar e também receber,
Tem sido de há muito,
Meu estigma pessoal.

Com meu agradecimento,
Pela leitura da mensagem,
Com meu carinho por mandato,
Deixo aqui, meu auto-retrato.

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1 COMENTÁRIOS:

Unknown disse...

Legal, gostei muito do seu poema.

Do seu filho querido Augustus.

Olinto Simões

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Olinto Simões
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Brasil, Paraná, Curitiba