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Olinto Simões

EU SOU

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Olá,

Eu sou Olinto Simões

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Formação
Arte Dramática

Cia. De Teatro Dutra E Mello / RJ

Literatura Brasileira

Academia Brasileira Letras / RJ

Economia

Faculdade Ciências Econ. Univ. Est. Guanabara / RJ


Experiências
Rádio:

Teatro:

Cinema:

TV:


Projetos
Roteirista, Locutor, Entrevistador e Apresentador.
Ator, (desde 1959) - Diretor, (1983) e Dramaturgo, (1985).
Como Ator - 16 Filmes De Curta Metragem, 5 de Longa.
Ator 2 casos especiais para a RPC TV, Canal 12.

764

Awards Won

1664

Happy Customers

2964

Projects Done

1564

Photos Made

PROJETOS

Web Design

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Responsive Design

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Graphic Design

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Clean Code

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Photographic

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Unlimited Support

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PRAZER LITERÁRIO

Aquarela Diária...,

Uma querida amiga escreveu no Orkut dela, uma frase simples, pequena e instigante:

- "Nesse dia branco"

Eu escrevi para ela o seguinte:

- Sua frase me despertou.


E então criei o que abaixo deixo para leitura de quem visitar este meu blog.

"Nesse dia branco"

..., Poderíamos pintar a pétala manhã,
com a cora da esperança...,

..., Poderíamos pintar a pétala tarde,
com a cor da perseverança...,

..., Poderíamos pintar a pétala noite,
com a cor serenidade...,

..., Poderíamos pintar cada pétala hora,
com a cor da saudade...,

..., Poderíamos pintar cada pétala minuto,
com a cor da decisão,

..., Poderíamos pintar cada pétala segundo,
com a cor da atitude...,

E quem sabe..., o novo dia que nascesse,
Nos amanhãs sonhadamente esperados,
Todo colorido pela experiência de tantos ontens,
Trouxesse no compassado batimento do relógio,
Que inexoravelmente marca o tempo,
No fim de tanta solitude,
O começo de tanta plenitude.

Quem sabe nesse dia branco,
Possamos começar a colorir nossa vida?

Olinto Simões


O Impossível Acontece.

Oi Moça Linda...,


Cansar de você?

Impossível!

Ficar sem você?

Impossível!

Entre o cansaço, e o, ficar só,
Entendi-me como impossível.

O Impossível sou eu.

Sou eu, o que não sendo possível,
Muitas vezes dentro do possível,
Me afasto.

Tenho medo do sofrer,
Que tantas e tantas vezes,
Me foi possível, sofrer.

Não sei o quanto de sofrimento,
Ainda suportaria,
Não faço idéia,
Do quanto seria possível,
Viver como eu gostaria.

Dentro das impossibilidades,
Descobri as possibilidades,
E como Poeta descobri,
Que é possível sofrer até o impossível,
Dentro das possibilidades.

Por isso, esse jogo de palavras,
Por isso, o possível dentro do impossível,
Por isso, não me canso de você,
Por isso, sofrer distante, dói menos.

É impossível ser Poeta e não amar,
Mas, é possível amar sem sofrer,
Assim, sofrendo por amar o impossível,
Tornei possível, continuar amando.

Olinto Simões


UM AMOR MAL RESOLVIDO

Certo dia numa casa do Rio de Janeiro, entre outros conhecimentos duas pessoas comuns foram apresentadas. Encontro de homem e mulher como tantos, tendo cada um, um passado vivido e declarado. Na gíria da região foi um encontro maneiro, na conversa franca segredos nenhuns. Eram dois a notar que havia encantos e por isso, não foi um papo rápido, foi enlevo demorado. Mas, acabada a festa foi cada um para um lado. Ficou a vontade de mais ver em novo encontro, mesmo que fosse um sonho alado, versos cantados, telefonemas apressados ou qualquer outra maneira de aproximação.

Na falta de melhor possibilidade, a internet resolveu de pronto. Passado o tempo, novo encontro aconteceu. Inusitado, curioso, inesperado, dessa vez no aeroporto, onde ele estava de passagem e ela, lá trabalhava.

É..., ele sabia disso, afinal a conversa foi demorada na primeira vez. Então..., procurou-a, encontrou-a e como dois adolescentes saíram a passear pela estação, como namorados a espera do avião.

Contudo, naquela viagem só um seguiria, o outro ficaria. E assim aconteceu.

A chamada do vôo, a despedida, um na vontade de não ir, outro na vontade de acompanhar, e como em tantas outras histórias de amor mal resolvido, nenhum dos dois fez o que realmente queria.

Seguiu-se a vida, o tempo passou e não mais se viram. Apenas um e-mail de vez em quando, um cartão virtual, um novo telefonema, nada..., além disso.

Ele assumiu a covardia de não lutar pelo que queria. Ela manteve-se como sempre, estática. Na seqüência da vida ela acabou por necessidade mudando para mais longe. O Rio de Janeiro que antes foi o ponto de encontro, agora não é nem mesmo metade do caminho.

Porém, a danada da internet, continua cumprindo a missão de unir as pessoas que separadas, mantêm a tristeza viva, a solidão ativa, e uma não realidade experienciada.

O Skype novamente mostrou um ao outro. A voz tinha emoção, o sorriso era nervoso, os gestos quase trêmulos. Tudo isso reacendeu a pequena chama que quase apagada por baixo das cinzas da lembrança, ressurgiu como a Phoenix renascida.

E novamente foi um papo longo, outro encontro maneiro, mas, como sempre de conversa franca, que agora guardava segredos comuns, que foram trocados. E os dois notaram que os encantos permaneciam e por isso não foi um papo rápido, e sim mais um enlevo demorado. Chegou o momento em que acabado o papo cada um se manteve onde estava. Ficou a vontade de mais ver em novo encontro, mesmo que fosse um sonho alado, versos cantados, telefonemas apressados ou qualquer outra maneira de aproximação.

Ele não sabia o que ela faria, contudo, resolveu por ele, fazer o que normalmente fazia. E como escritor e poeta usando do que sabia, criou uma crônica de tudo que na consciência havia. Numa prosa poética, transcreveu a emoção, mostrando a quem quiser ver, que ambos, por serem íntegros e manterem a ética, não viveram a sensação de duas pessoas que se encontram, se atraem, mas não traem, e continuam a viver como tantos, mais uma história de um amor mal resolvido.

Olinto Simões



FRAGMENTO

Choro e você nem sabe disso,
Fui embora, minha covardia me levou,
Queria proteger-me ou protegê-la?
Sei lá. Só sei que sinto sua falta.

Tanta vontade de voltar pra você, para mim,
Mandar meu endereço,
Quiçá..., você viesse,
Numa chegada improvável,
A pé, a cavalo, de bicicleta,
Sei lá. Só sei que sinto sua falta.

Seria bonito, romântico, poético,
Quase uma história de época,
Num filme como não se vê, a décadas.

Mas, na vida, tudo é possível,
Mesmo uma situação improvável,
De acabar com o frio e com o medo,
Abrindo a porta e recebendo,
Um simples, oi, um abraço e um beijo.

O sol da esperança sobe no horizonte,
Mas a covardia permanece,
Fico, quieto, somente a esperar.

Onde está aquele que um dia fui?
Deixei de ser integro como era.
No que me transformei?
Sou apenas um fragmento.

Olinto Simões

Contradito Com Karin Raphaella

Minha querida amiga, escreveu...,

REFLEXOS DA ALMA


sou o reflexo do que vivi...
do que aprendi... do que sou.
Cada um paga o preço de ser quem é...
ah existem outras formas de ser...
de se esconder...
Eu pago um preço alto por me expor...
mas não me arrependo de ser o que sou...
mesmo que para isso eu passe
por 'ingênua', 'romântica', talvez...
Independente demais...
meu único erro é pensar que todas
as pessoas pensam como eu penso...
jogar limpo demais às vezes, pra não dizer sempre...
é fatal... mas
vou seguindo meu caminho...
caminho maravilhoso tenho q admitir...
cada conquista pra mim tem um sabor especial...
cada vez sinto-me mais completa, mais capaz...
O mundo para mim?
É o paraíso e o inferno...
Vou do céu ao inferno num minuto...
mas como é bom ser inconstante...
estar viva é uma dádiva divina...
poder deixar um pouquinho do meu legado
para as gerações posteriores
é algo satisfatório...
Não é o fato de ser transparente e um tanto contraditória...
mas é questão de princípios, de caráter...
isto assusta?... claro q sim... já me acostumei...
muitos temem... poucos são
realmente capazes de amar por inteiro...
como duas pessoas inteiras... este é o fato todos procuram metades...
mas metades não existem...
são devaneios de quem pensa e escreve...
e relata numa folha de papel ou
numa página de relacionamentos...
algo quem ninguém lê... só os que tem alma talvez...
curiosidade quem sabe
Meus 'musos' inspiradores (hehe) se assim posso dizer...
são tantos... Machado de Assis, Mário Quintana,
Pablo Neruda, Charles Chaplin, Nietszche e tantos outros 'velhinhos' sábios...
Uma mensagem?
"Procure olhar pra dentro de si, procure se definir...,
pois a vida é uma só... e as oportunidades passam...
se não a agarramos com força... elas se esvaem por entre os dedos
e nunca mais voltam. Pense nisso."
Sem mais delongas despeço-me... beijos doces e muita paz...
a quem por ventura ler este relato! ;)
Karin Raphaella - 12/10/2010  - (SIC)


Li, gostei e resolvi pedir autorização para responder.
Ela, deu.
Eu escrevi...,


REFLEXOS DA VIDA

Vivo na busca do que sou,
Do que aprendo tiro experiência,
E por isso pago o preço que devo pagar.

Sei que existem outras maneiras de viver,
Mas, não me escondo, me exponho,
Jamais me arrependo ou me arrependerei do faço,
De como vivo, do que sou.

Minha ingenuidade está viva,
E junto com minha criança,
bem protegida dentro do meu coração.

Depois que cresci, me descobri romântico,
Porém, mantenho meu amor independente.

Não erro ao pensar,
Que as pessoas não pensam como eu,
Pois, jogo limpo, muitas não,
Sou sincero, muitas não,
Sou poeta..., muitas são..., e nem sabem.

Viver num mundo em que as pessoas,
Não pensam,
Contudo, pensam que pensam,
É no mímino... fatal.

Sigo meu caminho, não piso trilhas traçadas,
Porque não tive em ancestralidade,
Quem valha à pena enaltecer,
E nem uma trilha que sirva como referência.

Apesar de tudo,
Cada conquista que ouso conseguir,
Além de sabor especial,
Tem um valor inestimável,
Justamente por ser apenas de mérito meu.

Entretanto, mesmo nos meus idos de idade,
Que poucos anos não são,
Sinto-me ainda incompleto,
Independente da capacidade que trouxe,
- E a sei igual a de todos,
Independente das competências que desenvolvi,
- E das que ainda faltam ser desenvolvidas,
No caminhar dos muitos passos dados,
- E nos espaços que me falta caminhar,
Em cada dia vivido,
- e nos que viverei,
Sinto-me e serei..., metamorfose perene.

O mundo pra mim,
É céu e inferno unos nesta terra,
Planeta desconhecido,
Embora os menos felizes,
Crentes de algumas inverdades,
Temam ir para onde estão,
Esperando chegar a lugar que não existe.

Embora metamorfoseante,
Constante sou,
Duradouras são minhas atitudes,
Como coerentes são minhas vontades,
E conflitantes..., meus pensamentos.

Mas, se durante minha permanência,
Na persistente transformação,
Nessa dádiva Divina,
Entendida como vida,
Algo houver que valha a pena,
Deixar como legado,
Tomarei cuidado para isso não fazer,
Mas, quiça demonstrar em bom exemplo,
Algumas providências de evolutiva conduta.

Entenderei isso, como algo satisfatório.

Sou transparente e contraditório,
Porém, dou e exijo respeito,
Por ser verdadeiro e ético,
E isso é sim, questão de caráter, moral,
Coisa de Espírito que procura expandir a luz,
Sabendo que os demais iguais e semelhantes,
Nem sempre agem de maneia análoga.

Os que comigo se assustam,
Não me preocupam,
Me assustam,
Os que comigo se preocupam.

No entanto, com isso também me acostumei,
Já que por eu seguir amando por inteiro,
Recebo em pequenas partes,
Muito menos do que procuro dar.

Desisti de procurar minha metade,
A partir de quando me descobri inteiro,
Dificil está encontrar,
Quem sentido-se metade,
Consiga se perceber também, inteira.

Isso não conseguindo,
Não tendo com quem devanear,
Viajo a bordo de meus versos,
Rabiscados numa folha de papel,
Me sentido todo prosa,
Ao impressionar quem me lê,
Numa página de relacionamentos.

Para quem nunca leu,
Afirmo sobre o que sei,
Não ter aprendido sozinho,
Minha alma muito deve,
Aos mestres do passado,
A alguns aprendizes do presente,
E as muitas experiências do futuro.

Tive inspiradores fantásticos como...,
Machado de Assis, (Patrono donde estudei),
Austregésilo de Athayde, Manoel Bandeira,
Josué Montelo e Viriato Correa,
Que durante algum tempo,
Me foram professores presentes.

Depois Quintana, Neruda, Chaplin,
Brecht, Stanislavsky, Grotovsky,
E por que não..., Nelson Rodrigues,
Stanislaw Ponte Preta, Carolina de Jeus,
Ari Toledo, Chico Anísio, Manoel da Nóbrega,
Afinal sou uma pessoa comum.

Mas, não me furtei a outras invernadas,
E vivenciei Aristóteles, Demócrito, Sócrates,
Platão, Nietszche, Tales de Mileto,
E muitos, muitos outros tantos sábios,
Que jamais envelhecem.

Aqui, deixo uma mensagem:
- Quando olho para dentro de mim,
E procuro me definir,
Vejo que a vida é uma só,
As oportunidades aparecem e desaparecem,
Algumas as percebo e agarro,
Outras muitas, nem as noto, as perco,
E com isso, meus castelos de areia,
Se esvaem entre meus dedos,
Como meus sonhos são esquecidos,
Quando desperto, mas deles não desisto.

Então..., sem mais delongas,
Despeço-me alertando para que,
Quem leia este breve extenso relato,
Não queira ser como outro,
Passar o que outro passou,
Viver como outro viveu,
Porque ser o que se é,
Já é muito e dificil.

Espero que antes do fim,
Que entendo como continuação,
Consiga encontrar o que sou,
Para poder seguir,
Aonde consiga ir.

  Olinto Simões.

Gaiola Dourada

Quantas vezes a segurança,
Precisa ser querida,
A ilusão ser sentida,
A pessoa se enganar?

Querida deveria ser a vida,
Sentida..., a liberdade,
Enganada..., a morte,
E auto-suficiente..., a pessoa.

Foi pensando nessas posturas,
Que me vi envolvido,
Por laços não de cordas,
Que prendiam mais,
Que todos os nós,
Que tiravam a liberdade,
Mesmo antes de ser vivida.

Mas..., era eu muito jovem,
Vivia do jeito que a família vivia,
Sem entender que aquela vivência,
Em nada se apresentava viva.

Passou o tempo,
Passou a infância,
Parte que vive viva,
Dentro da gente.

Passou a juventude,
Rápida como um raio,
Chegou época adulta,
Fase que não acaba,
E quando termina,
É porque acabou o corpo.

O ar passa então à forma,
Etérea..., leve e perene,
E a consciência,
Que em vida não tinha peso,
Será pesada e comparada,
A resultados desconhecidos.

Contudo, parece que tenho ainda,
Muito tempo para aprender,
Na ilusão sentida e mantida,
Do medo da ida que não tem volta,
Me enganando no ficar,
Sem autoflagelar a minha vida.

Entendendo como querida,
A liberdade perdida,
O amor desperdiçado,
Afeto dado, e não recebido.

Sim, liberdade..., um dia tive,
Fui livre, leve e solto como pássaro,
Que no lato imenso do éter,
Flana solto sem destino,
Ou em destino traçado,
Com rota conhecida,
Mas, em nenhum momento,
que tenha sido predestinado.

Não mais do que saber aonde ir,
Voltar à origem se tiver vontade,
Tendo à frente vento de proa,
Mas, vencendo no esforço próprio.

É..., tempo passa,
Aliás, o tempo deve ser pássaro,
Dizem que ele voa,
Ou tempo é água de rio,
Dizem que não volta.

Mas o nome do tempo é saudade,
Saudade é pássaro aninhado,
Que do ninho não se afasta,
Saudade é água de fonte,
Brotando sempre a cada instante,
Saudade não passa, por isso, não volta.

Mas, se ainda tempo tenho,
O que não quero amanhã,
É saudade!

Agora quero viver,
Sair, respirar, sentir,
O orvalho da noite,
O calor do sol,
O beijo amante,
O verso feito na boêmia,
O ritmo de um samba,
No pulsar do coração.

Estou vivo,
Não mais me privo,
Não mais me enlaço,
A não ser num novo abraço.

Olho o horizonte,
Ele está ali na frente,
E eu aqui a ele não chego,
Se não me puser a caminhar,
Na direção da luz do leste,
Deixando pra traz,
Tudo que não preciso levar.

É..., agora é o abrir da porta
Da gaiola dourada,
Que é muito mais prisão,
Pois a vida em ilusão,
Não é vida, não é nada,
A pessoa não é ninguém,
E o tempo que passa,
Traz o futuro que vem.

Pois que o futuro venha,
E que com ele chegue,
Quem para mim se dirige,
Que seja como eu, também livre,
Que no enlace do abraço,
Não se sinta presa,
E que na volúpia de um beijo,
Como eu..., sonhe desperta.

Que no descanso do prazer,
A soma seja discreta,
A multiplicação por par,
Divisão de alegrias,
E que não haja subtração,
Para que nenhum de nós,
Se diminua deixando resto.

Sejamos a equação perfeita.

Olinto Simões


RECEBENDO, RETRIBUINDO, NOMINANDO, COMENTANDO, COMEMORANDO!

Recebi de minha Queridíssima Amiga Paola Ferreira, os versos abaixo. Ela não nominou o Poema e também não o assinou, então tomei a liberdade de fazê-lo. Portanto o título que consta, foi escrito, como desejo maior, (e só ela entenderá por quê), que se solidifique o que ele representa.


REVIVENDO - (Meu Título)
                     
                     (Ela Escreveu)

Preciso amar...

Sentir o coração bater mais forte.
Preciso amar...
Ser amada...ver o brilho no olhar
Preciso amar...

Sonhar acordada
Preciso amar...
Andar de mãos dadas....sorrir por nada.
Acordar cantando
Preciso amar... e ser amada.

Disse-me ela também que...,

Fiz pra vc, já nem me lembrava mais como fazer.
                                 (SIC)
Eu, à ela respondi:

CAMINHANDO PASSO A PASSO.

Estou triste...,
Pois pensei que era amado,
Da mesma maneira como te amo.

Sinto que meu coração,
Não bate mais forte,
Ele apenas bate,
Porque tu és a vida que ele vive.

Amo, simplesmente porque amo,
Não porque eu precise,
Meu olhar brilha,
Justamente porque amo.

Eu não preciso amar,
Amo, porque amor é vida,
E vivo, meu coração bate.

Sonho..., acordado ou dormindo,
O 'Sonho' acordado é 'Vontade',
Se sonho dormindo,
Realizo.

Eu não preciso amar,
Eu amo,
Mas andar de mãos dadas,
Sorrir pelo tudo que isso representa,
Cantar para dormir e sonhar,
Para então acordar cantando,
E caminhando passo a passo,
Seguir sendo amado e amando.

Olinto Simões


Na seqüência, mandei para ela o que segue:
Oi Moça Linda...,

A partir de hoje, você é minha "MUSA OFICIAL".


CONQUISTANDO O ESPAÇO.

Fico feliz por saber,
Ter 'Despertado' em você,
A 'Poesia' que você..., "É".

Ambas,
Estavam apenas adormecidas,
E agora despertas,
Que "Vivam" a intensidade,
Do que sintam,
Tirando o melhor proveito,
Do que o 'Contéudo",
Lhes ofereça.

A vida é para ser vivida,
E a poesia para ser amada,
Como vocês,
Novamente despertaram juntas,
"Vivam" e "Amem-se" como merecem.

E se possível for,
Que sobre,
Pelo menos um escaninho,
Nesse enorme coração,
Que eu vou bem devagarinho,
Me colocando de mansinho,
Caminhando passo a passo,
Sem assustar e com carinho...,
Até conquistar aquele espaço.

Olinto Simões

Para finalizar, deixei...,
Jinhos

REINÍCIO

À Renata Baladeira...,
(Um dos bons tamborins da "Leões da Mocidade")


Oi Querida Amiga:

Mexeu com a minha veia poética.

Você escreveu:

"Sou fogo, sou sexo, sou selvagem, sou princesa, sou delírio, intensidade, coragem, sinceridade,Sou Amor... Sou Paixão... Sou Vida!!!!"

Não sei se essas palavras são suas, mas, vou responder assim mesmo.


REINÍCIO

No seu fogo,
Não me queimo,
Mas, também não o apago,
Afago.

No seu sexo,
Me embriago,
Mas, também não me afogo,
Navego.

Não domino a selvagem,
Mas, também não sou civilizado,
Me controlo.

Quando te sentes princesa,
Te elevo a Rainha,
Não sou nobre,
Mas, também não sou plebeu.

Em teu delírio,
Viajo nos meus sonhos,
Com a mesma intensidade,
Que é tua.

Sim..., tenho coragem,
A usei para declarar tudo isso,
Sinceridade, não me falta,
Pois como te declaras,
Me confesso,
Sou Amor.

Se és Paixão...,
Também assim me sinto,
E paixão inflama.

Se inflama, faz chama,
É fogo...,
Mas, um fogo que não queima.

Se é fogo...,
Voltamos ao primeiro verso.

Vivamos!

Olinto Simões

Você Me Enfeitiçou.

Paola..., Querida Amiga:

Em contradito ao que está numa de suas fotos.

Você escreveu...,

Usei pó de estrelas...
gotas de orvalho...
um raio de luar ...
e algumas colheradas de carinho...
Coloquei tudo para ferver num enorme caldeirão
Depois lentamente coloquei um sorriso meu,
uma porção de amor...
e uma pitadinha de saudade...
Enviei pra você numa nuvem de sonho
e derramei no seu coração...

Pronto Enfeiticei você!


Escrevi para você...,

Você Me Enfeitiçou...,

Quando vi a Luz de uma estrela...,
Vi você.

Quando as gotas de orvalho,
Pousarem suaves à minha fronte,
Senti você.

Quando um raio de luar,
Varou a fresta de minha janela,
Sonhei com você.

E então...,
Algumas colheradas de carinho,
Adoçaram meu viver.

Senti-me ferver como se estivesse,
Num enorme caldeirão,
Foi quando lentamente,
Percebi um sorriso seu.

Uma porção de amor me invadiu,
E mesmo sem nem conhecê-la,
Senti saudade.

Enviei-me para você,
Numa nuvem,
Mas, qual, foi só um sonho,
E derramei do meu coração,
Lágrimas de um choro não chorado.

Pronto eu estou Enfeitiçado!

Olinto Simões

À

Bárbara Murden

Um amor de carnaval que não acabou numa quarta-feira de cinzas.

Fiz um depoimento no orkut dela, que abaixo transcrevo:

- Oi Morenaça...,

Suas frases de perfil, sempre se transformam em mote para mim. você sabe. A de hoje, - (Se a paixão conduz, deixe a razão segurar as rédeas. - Benjamin Franklin), foi mais um, e gerou o que abaixo está.


CONVITE.

Quando há paixão, não há razão,
E muito menos..., rédeas,
Não há direção a ser seguida,
Só impulsos que devem ser sentidos.

Assim como não há rédeas,
Freios..., nem pensar,
Então...,
Soltemo-nos nas ladeiras da emoção...,
Sabendo que toda ladeira,
Tem dois sentidos,
Um que ascende,
e o outro.

Subamos!

Olinto Simões

À família Veiga Molina:

Por ordem de conhecimento - Risos

À Rita, ao Sérgio, a Ramiro, Eveline e Serginho

Enganos geográficos:

Certas pessoas se mudam de espaços,
Vêm para mais perto, estreitam laços,
Contudo, a menor distância,
Parece que por pura maldade,
Aumenta de perto..., a saudade.

Jinhos Para todos.

Olinto Simões

Viajando Sempre

À Paola...,

Obrigado, Minha Musa.
Mas, fique de longe, apenas,
Pois de meu coração, você abusa,
Se perto chegar..., transborda a eclusa.

Pedi o mote e você me deu,
Então..., mais um Poema nasceu.


Viajando

Deite-se, feche os olhos, relaxe,
Respire calma e compassadamente,
Seu corpo fica cada vez mais leve,
Você começa a flutuar...,

Use seus braços como asas,
Lenta, porém continuamente,
Sinta-se deslocar no éter fulgurante,
Viaje, viaje sempre, na duração deste sonho,
E atinja-me como um míssel de amor,
Nem que seja em pensamento.

Sonhar, amar e viver,
São prerrogativas de quem,
É puro de coração, assim como você.

Poetar, sonhar, amar e viver viajando,
Até atingir quem se que procura encontrar,
É a maneira pura, que tenho eu, como poeta,
De demonstrar um amor lato,
Tanto em falta neste Universo humano.

Conitnuemos com nossos sonhos,
Nossas viajens, nosso romance,
Viajando sempre, nem que seja em pensamento.

Pois sonhar, amar e Viver são coisas nossas.

Viajemos!

Olinto Simões


Respondendo O Convite.

Da minha amiga, Wanda Fernandes, recebi...,

"Hoje eu quero falar de flores,
alegrias, sorrisos, afetos, amores.

Tô voando mais leve
que a brisa do vento
atrás de novos abraços,
novos sentimentos
eu me sinto como um velho
ao olhar pra trás,
saudade de tudo que não volta mais.

Nesse palco
eu vou tomar de assalto
na hora universal do riso
eu te convido pra subir comigo".

Disse-me ela..., ser isso de "Autor Desconhecido".

Então à ela, dediquei o que fiz, respondendo ao convite:

À minha amiga..., Wanda Fernandes.

Este poema é para você. É seu por carinho, mas, meu..., de autoria. Risos.


No palco da vida,
Sou o Dramaturgo,
No palco da vida,
Sou o Diretor,
No palco da vida,
Sou o Ator.

Escrevo minha estrada,
Dirijo meu caminho,
Atuo como ninguém,
No papel que me é destinado.

Quero sim no cenário, flores...,
No texto..., alegria...,
Na platéia..., Sorriso, afetos e amores.

Flano suave,
como digo noutro poema,
"Na imensidão do pensamento,
Na liberdade de ser,
No sentimento mais puro". *

Não procuro novos abraços,
Se os me derem, aceito...,
Jamais neguei os meus,
Nunca me sinto velho,
Me renovo a cada instante.

Saudade, nada me diz..., não a sinto,
Pois o que vivi, o fiz por inteiro.

o resultado é que...,

Neste palco em que vivo,
Choro a alegria e liberdade do meu riso,
Sorrio pela coragem de minha lágrima,
Só não te convido para nele atuar comigo,
Porquê respeito o palco que pisas,
E não me atreveria a deixar de ser protagonista,
Para ser coadjuvante, na vida que não é minha.

Sejamos pois, livres como somos,
Cromossomos iguais e diferentes,
Inferentes nas vidas dos desiguais,
Com a poesia estética, de gente com Ética.

O Aplauso..., será conseqüência

* (Voe Comigo. 24/08/2010)

Olinto Simões

Voe comigo...,

À minha querida amiga..., Paola...,


Voe...,

Não me importa de onde vens,
Não me importa pra onde vou,
Muito menos quem és,
Menos ainda quem sou.

Não me importa a direção que vais,
Importa-me sim,
Que a tua direção sigo,
Com a liberdade aberta,
De minhas asas iguais.

Voe comigo...,

Permita-me flanar a seu lado,
Na imensidão do pensamento,
Na liberdade de ser,
No sentimento mais puro,
De quem ainda,
Não se deixou vencer,
E faz da vida o sonho sonhado,
A cada minuto do bater de asas.

Voe comigo...,

Venha..., vou..., vais..., vamos...,
Sem nos importamos pra onde,
Se da origem nos afastamos,
Se do futuro não nos damos conta,
Se nem sabemos quem somos,
Saibamos apenas, que voamos.

Voe comigo...,

E num vôo não único,
Muito menos solitário,
Pensemos, sonhemos...,
Vivamos.

Quem sabe do sonho,
Não acordemos,

E se acordarmos,
Que nos vejamos,
Lado a lado,
Num sonho real.

Voe comigo...,

Olinto Simões

Amor Completo

Te amo,
Te amo,
Te amo, por tudo e por nada,
Te amo, principalmente por essa amizade,
Te amo, pelo amor que denotas por todos,
Te amo, pela cumplicidade do segredo de tua boca,
Te amo, pelo respeito, que aos outros demonstras,
Mas, tenho paixão por tudo que representas.

Sinto carinho quando comigo estás,
Vibro com volúpia, a um simples toque teu,
Salivo somente a pensar que um beijo teu,
Pode representar o tudo e o nada.

O tudo no átimo de tempo
Na fração do segundo que não passa,
O nada na eternidade do agora,
Um agora que não chega, e que permanece.

Te amo, simplesmente,
Porque um dia te encontrei,
Não importa se em hora certa,
Importa que não era a errada,
Te amo sim, e de meu coração,
Te abro as portas.

Enfim, te amo,
Por todo esse querer bem,
De um dia, de muitos que já foram,
De mais que ainda virão,
Te amo por todos os meus dias,
Por todos os dias,
Se meus ou não.

Te amo sempre...,
Com amor amante,
Com amor amigo,
Com amor fidelidade,
Com amor puro, ou complicado,
Com amor Divino ou profano,
Com amor verdade,
Sem mentira da vida,
Com amor completo,
Com Amor verdade,
Como este..., que existe na saudade.

Olinto Simões


FALTA DE VOCÊ.

Curitiba, 18/07/2010 - 17,22 h. - Frio...,
Muito frio.

Sinto como se meu corpo,
Quase não suportasse tão baixa temperatura,
Mas, se estou agasalhado, protegido,
Verdadeiramente aquecido,
Por que sinto tanto frio?

O corpo quase ausente em somatização,
Oferece condições de em total desdobramento,
Que eu saia em viagem astral,
Flutue no universo desconhecido,
Chegue até onde nunca fui,
Lugar que não conheço,
A procura de alguém..., de você.

De você que não conheço pessoalmente,
Porém, amo assim mesmo,
De você que se esconde atrás da tela,
De você que nunca me presenteou,
Com sua imagem viva numa câmara,
Nunca nos falamos no Skype,
Não nos sabemos reais..., apenas virtuais.

Por que então essa angústia?
Esse medo, essa vontade?
Por que então esse frio que sinto,
Se estou desdobrado..., imagináriamente,
Fora do corpo sensível, contudo, perene?
Com o sensório em relaxamento,
Entretanto com a mente em volúpia?

Começo a voltar por medo,
E nessa volta penso,
No que me amedronta,
No que me sucede,
Se sempre fui tão corajoso,
Para enfrentar as coisas de minha vida.

Sim..., lógico..., só há uma resposta...,
Só pode ser isso...,
O desconhecido assusta...,
Afinal, o desconhecido é novo,
E o novo..., assusta.

E..., a razão se instala à medida que retorno.

Meu cérebro funciona,
Percebo meu corpo quente,
Aquecido pelos agasalhos,
Pela proteção de minha casa.

E o frio..., esse horror gelado que permanece?

Já sei. Já sei. De volta..., já sei.

Descobri o que me faz sentir frio,
É que no corpo a alma é presente,
E o frio que sinto, não é físico,
É imaterial, é como diz um bolero antigo,
"Frio em l'alma".

É. é frio..., é farto..., é forte..., o que sinto,
É falta de você!

Olinto Simões

IDAS E VINDAS

Amo a quem sabe poder voar,
Amo a quem sabe as raízes não prisão,
Amo a quem volta pelo prazer de voltar,
Como me amo quando vôo.

Como me amo,
Quando conhecendo minhas raízes,
As corto para sentir-me liberto,
Embora não as negue.

Como me amo quando volto,
Porque havia deixado algo importante,
Que me consideraria importante,
Se eu voltasse.

Portanto, a liberdade de amar,
É que dá asas para voar,
Valoriza as raízes para delas se soltar,
E dá Paz para entender,
Que o ficar é temporário,
Que o ficar é extemporâneo,
Que o ir, é o mesmo que ficar.

E quando eu aqui não mais estiver,
Continuarei amando,
E espero ser amado,
Pelas raízes que eu deixar,
Em novas vidas a se multiplicar.

E assim terei a consciência que vim...,
..., Para ficar.

Olinto Simões

FINAL PREVISTO

Sempre soube que acabaria,
Mas, não quis acreditar possível,
Melhor seria imaginar constância,
Que desfazer a imagem..., já fulgidia.

E passou o tempo,
Como rio que corre perene,
Sem que a água escoada,
À fonte volte.

Numa foz inesperada,
A garganta num grito mudo,
Exala o sofrimento,
E tudo nela se afoga,
Sem mais esperança,
Sem nenhum sentimento.

Contudo de dia,
O sol ainda brilha,
À noite..., a Lua faz igual,
E como gente descrente,
Que a beleza não vendo,
Também não a usa,
Preciso assumir...,
Perdi minha musa.

Minha confissão de culpa,
Aqui expresso, e não insisto,
Outra, mais outra..., quem sabe outra,
Como novo dia se manifestará,
Sou Poeta, sofro mas não desisto,
Ainda mais quando o final do amor,
já no começo, havia sido previsto.

Olinto Simões

Final Previsto

Final Previsto

À Procura

Olho nos seus olhos,
E é como se não a encontrasse,
Pelo menos a você que eu conhecia,
E não foi pela mudança externa,
Que nada mais é..., que uma moldura.

Mas, procurei aquela que um dia eu sabia,
E hoje parece que não mais conheço,
Embora a saiba guardada e contida,
Em cofre de segredo profundo.

Quero sim, reviver o encontro,
Quem sabe, resgatar o não perdido,
E vivê-lo intensamente como sabido,
Nos ontens não passados e nem vividos.

Olinto Simões


ESPASMO CEREBRAL

Vivemos a situação ridícula de presenciar a comoção e comemoração fracionada de parte da população mundial.

Comoção no sentido de uns se sentirem perdedores e também a comemoração que nada comemora, pois, a vitória pensada, nada mais é que um armistício até a próxima batalha.

Ainda bem que outros "Não Normais' como eu, (que somos parte da outra parte da população mundial, sabe que a única bola importante, é o nosso, (e outros), planeta.

Não me refiro ao planeta, no sentido 'Ecológico', que é outra fuga inconsciente do indivíduo humano, mas sim, com o intuito de alertar a quem lê esta crônica, que o planeta também é uma bola e que são pouquíssimos os que realmente com ele, se preocupam.

E sou obrigado a agüentar, além do barulho ambiental da rua, ao ligar o computador, ser agredido por todos os sites enchendo a tela do meu monitor com uma parafernália de fotos e comentários sempre da mesma coisa. A TV parece que não tem outra programação, pois, no meio de algum programa diferente, entra uma notícia de quê?

O rádio, ou outro meio de comunicação, por exemplo - (e antes que me perguntem qual, informo...,) - telefone, que na primeira ligação de hoje, me fez ouvir um amigo, gritar..., 'É hoje..., brasiiiillll' - (detesto a repetição de letras numa palavra, mas isso virou maneira de interpretar a forma de falar, então..., já foi).

Brasil?

Hoje?

Desculpe-me humanidade comum e estagnada na evolução, mas, sou Brasileiro..., 365 dias por ano, todos os anos e não só à época dessa maluquice chamada copa do mundo.

Isso é coisa de patriotada, e não de "Patriota". É uma fuga psicológica da patriotada de chuteiras, que depois quando acabar essa infelicidade coletiva mundial voltará ao que costumam essas chamadas..., 'pessoas'. Chutar-se-ão umas as outras, porque não têm mais esse falso objetivo comum, de lutar, (e luta é coisa de medíocre), pelo que acreditavam ser uma vitória, quando o verdadeiro vitorioso é aquele que vence a batalha que traz dentro do próprio peito, e a essa, ninguém quer enfrentar.

Minha consciência me mostra, e para isso tenho vistas, vários bandos de idiotas e até muitas vezes, um idiota sozinho, a perambular pelas ruas, soprando essa imbelicilidade da tal vuvuzela.

Esses, hoje adultos, foram crianças tristes, macambúzias, infelizes, que nunca receberam de presente uma cornetinha, e se receberam , delas foi lhes tirada, porque os pais, mais imbecis ainda, não suportavam o barulho das crianças com aquele brinquedo.

E eis que chega uma oportunidade como essa, e as crianças tristes, macambúzias, infelizes, pensam que encontraram alegria, nessas neuroses momentâneas.

Desculpe-me quem lê mais sou um Humanista, preocupado com a evolução da minha espécie porque as outras, até as vegetais, evoluem por consciência, coisa que a espécie humana, perdeu, já faz muito tempo.

Deixo aqui meu alerta:

- Despertem..., sonâmbulos eternos. A vida é muito mais que uma bolinha rolando aos pés de meia dúzia de ídolos, adorados por pessoas sem ideologias!

E não estou nem um pouco preocupado se você que lê, gostou do que está lendo, porém, estou muito feliz por ter escrito. No mínimo, somos mais privilegiados que muitos. Somos alfabetizados, entretanto, quero lembrar, que até analfabetos conseguem jogar bola, que fará os analfabetos funcionais.

Agora há um novo crime acontecendo e consentido por muitos. Alguns comerciantes aproveitadores, abusando da ignorância dos ignorantes, alteraram a 'Bandeira Do Brasil', colocando no lugar central, o escudo do time de futebol pelo qual torce.

Ah..., tudo isso..., me dá espasmos cerebrais!

Oi Infelizmente Minha..., apenas, Musa:

Existem amores proibidos,
Que nos fazem mais mal que bem,
Se bem que cada amor seja como for, é sempre um bem.

Para uma musa, um dia conhecida e até hoje amada.


Que faço com minha vida,
Se espero o que não vem,
Se o que se ausenta,
Não me espera,
Se não me ausento,
Justamente por esperar,
E assim não chego a nenhum lugar.

E você de longe,
Sabe que eu espero,
Sabe o que eu quero,
Mas, sabiamente se ausenta.

Sou impedido por moral,
Me ausento, por isso sofro,
Tomo consciência plena,
E lhe digo..., se ausente...

Eu..., espero.

Olinto Simões

IMENSOS TAMANHOS, VAZIOS IMENSOS

Sei que tenho sim,
Um coração grande,
Mas, sei também,
Que tenho a língua maior.

Das duas faço bom uso,
Da corporal e da idiomática,
De raciocínio bem claro,
Da liberdade abuso.

Vejo coisas neste mundo,
Que não gostaria de vê-las
Sinto coisas nesta vida,
Que não gostaria de tê-las.

Gente com coração pequeno,
Amando pouco,
Com muita maldade,
Total desapego,
E incompreensível materialidade.

Sei que tenho sim,
Um coração grande,
Mas, sei também,
Que tenho a língua maior.

Gostaria de calar,
Frente a essa gente,
Descartá-las...,
Como fazem com outros.

O que a cada dia está comum,
É a falta de respeito,
Contudo, é por respeito,
Por respeito a minha pessoa,
Que minha voz sai e ecoa.

Pois..., que agora me escutem,
Vocês que pelos escuros se escondem,
Não façam da vida pura recebida,
Mau uso sem verdade concebida.

Deixem a luz se espargir,
Já que todos vivos a ela têm...,
Abram no peito a morada,
E passem de pronto a sentir.

O medo é só um fantasma,
Que surge na ignorância,
Quando a coragem é uma lesma,
E a covardia..., importância.

E é por viver dessa maneira,
Usando as duas línguas,
Que vivo minha vida inteira,
Em solidões e às mínguas,
Com a língua maior que o rabo,
É com o coração vazio, que acabo.

Olinto Simoes

Dia Da Mulher

No passar de muitos "Ontens", o homem se fez forte, dizendo fraca a verdadeira força. Se fez grande, rebaixando a verdadeira grandeza. Se fez capaz, desprezando a verdadeira capacidade.
O homem se fez mentira, rejeitando a própria verdade. O Tempo passou, o mundo continuou, a evolução se fez presente.

MULHER

Mais capaz e melhor que muitos homens,
Uma só é suficiente, para derrubar cem deles.
Lânguida na conduta irrepreensível,
Heroína imbatível, na ação necessária,
Ela surge como "Phoenix" inesperada,
Resgatando com coragem, a própria verdade.

Feliz dia das Mulheres!
Olinto Simões/2010.

RÉQUIEM AO MESTRE SALA

Antônio..., nasceu uma pessoa comum. Teve, ainda lá pela juventude, problemas de família que fizeram dele um forte. Forte de personalidade; forte para o trabalho; forte para os sonhos, enfim..., forte para a vida.

Um dia, não sei quando, alguém apresentou a ele..., o carnaval. E talvez tenha havido uma espécie de paixão à primeira vista, sim, paixão, não amor, porque aquilo que sentia, era mais, muito mais que amor.

Quando se aproximava o início do ano lá estava ele, pronto, a dar início a própria realização e começar os preparativos para o desfile da escola de samba que tanto amava.
É, aí sim existia amor; o amor perene; amor que dói; amor que alimenta os sonhos; amor que alimenta a vida, mas..., que dava um trabalho...,

..., Como era forte também para isso, lá ia ele, serrando uma madeira aqui outra ali; soldando um ferro ali e outro acolá; colava um adereço aqui, amarrava outro mais adiante; e nessas idas e vindas no barracão da escola, muitas vezes branco pelo cansaço e por pequenos descuidos pessoais, com cortes nos dedos, literalmente..., dava o sangue pela escola.

Curioso é que até isso, mostrava a paixão dele. O branco do cansaço e o vermelho do sangue, se coadunavam com as cores da escola. Vermelho e branco, vermelho e branco. E quando essas cores se uniam numa só bandeira, lá estava o Antônio. Alto, de ossatura larga, homem com estatura acima da média que poderia ser tudo numa escola de samba, contudo, pensá-lo como Mestre Sala, era quase impossível para quem não o conhecesse.

A figura mítica do personagem, tão cantada e decantada em verso e prosa como sendo magistral; de mesuras refinadas; trigueira; serelepe; leve; ágil; esbelta, fina mesmo nos procederes, sempre encarnada por uma pessoa com estatura mediana e aparência pequena, era impensada por quem conhece carnaval, para um Antônio..., como ele. Mas, bastava colocar a fantasia e o costeiro ser posto sobre ombros daquele homem grande e simples, que era como se ele vestisse sonhos.

Então..., se agigantava, se incendiava com um fogo que vinha de dentro; um fogo quase primal; um fogo que ao invés de queimar..., apenas acendia-o e iluminava-o. E surgia na avenida, um Mestre, não só o..., Mestre Sala, porém, um mestre no sorriso; um mestre na condução da porta bandeira; um mestre na orgulhosa função de honrar o pavilhão que defendia. Antônio honrava acima de tudo, um título, um título que era a ostentação do nome da escola. Antônio era sim um "Embaixador Da Alegria".

Antônio era magistral. Com estudados gestos firmes e ao mesmo tempo suaves, aquele homem grande se mostrava refinado. À volta da Porta Bandeira evoluía trigueiro com a leveza da felicidade. Em meneios leves e ágeis detinha o movimento circular da bandeira pra mantê-la aberta e mostrá-la ao público, reverenciando como poucos dos grandes, o pavilhão amado.

Hoje, para muitos, Antônio é só saudade.

Ele se foi..., precocemente é verdade.

Foi se juntar a tantos outros que preparam por lá, onde quer que isso seja, um maravilhoso desfile dos grandes mestres.

Quem sabe, possa a humanidade um dia aprender a como se incendiar de paixão sem se queimar; a amar de verdade aquilo que abraçar como bandeira; a viver intensamente e com plena felicidade os momentos de glória, tão passageiros, a que se destinou por merecimento.

Vai com Deus..., Antônio.

Sua lição de amor por aquilo em que se acredita..., não será esquecida.

Olinto Simões

Olinto Simões

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