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Olinto Simões

EU SOU

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Olá,

Eu sou Olinto Simões

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Formação
Arte Dramática

Cia. De Teatro Dutra E Mello / RJ

Literatura Brasileira

Academia Brasileira Letras / RJ

Economia

Faculdade Ciências Econ. Univ. Est. Guanabara / RJ


Experiências
Rádio:

Teatro:

Cinema:

TV:


Projetos
Roteirista, Locutor, Entrevistador e Apresentador.
Ator, (desde 1959) - Diretor, (1983) e Dramaturgo, (1985).
Como Ator - 16 Filmes De Curta Metragem, 5 de Longa.
Ator 2 casos especiais para a RPC TV, Canal 12.

764

Awards Won

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Projects Done

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Photos Made

PROJETOS

Web Design

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Responsive Design

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Graphic Design

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Clean Code

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Photographic

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Unlimited Support

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PRAZER LITERÁRIO

NEM BEM NASCEU..., MORREU!

E o 'Natal' acabou de passar...,
E nem bem o 'Porre', sarou...,
E nem o cheiro de cigarro dissipou...,
As pessoas nem se tocaram que...,
Continuam a viver e a reclamar.

Você reparou que na noite da comer-moração e da beber-moração, grande quantidade de pessoas carregava ao pescoço, um crucifixo?

Pois é. Abraçavam-se uns aos outros, e desejavam-se feliz 'Natal', (que quer dizer 'Nascimento'), ostentando um dos símbolos da morte. E de uma das mortes mais horríveis sobre a qual a história deu relato.

No dia seguinte, as efusivas festas deram lugar ao imenso e ralentado manto de aço e combustível que desfilava como procissão em direção aos diversos litorais deste país.

E lógico..., mês de dezembro, verão assumido, a estrada lotada, os carros idem, as pessoas logo-logo perdem a calma e começam as reclamações.

Na idéia de cada um, há intenção de passar o ano na praia. E nessa intenção está a dúvida do que vestir; o que comer; qual simpatia fazer; o que pedir; as promessas para um novo ano, mas, não se preocupam nem um pouco em mudar algum procedimento que não tenha sido ao menos 'Cristão' no ano que se encerra.

A coisa, logo depois da passagem de ano, continua como se nada tivesse mudado, (e nada muda mesmo!), como se tudo continuasse como antes, (e continua mesmo!), tudo na base do..., "Se a farinha é pouca, quero o meu pirão primeiro"!

Em situações mais drásticas, o negócio flui na base do quem pode mais chora menos.

Em suma..., até a religião católica que tanto privilegia a "Morte De Jesus", demonstrando o ano inteiro, a adoração ao crucifixo, não nota que peca, quando na noite do 'Natal' realiza uma missa intitulada como..., "Missa Do Galo". Ora, se pregam que no humilde nascimento do 'Menino Deus', (ocorrido num estábulo), estavam presentes alguns animais como a vaca e o burro, entre outros, contudo, 'Galo' não existia, e esse, (O Galo), aparece na vida de 'Jesus', quando o 'Próprio' diz a Pedro..., "Antes..., do galo cantar..., tu me negarás três vezes", nem a igreja nota que "Enaltece A Falsidade" realizando uma missa com o nome do que precedia a traição.

Então..., dizer "Feliz Natal", carregando o crucifixo, é nada mais nada menos que fazer a coisa igual. Nasce agora, mas a gente mata em seguida. E é isso que fazem com os sentimentos tão elevados da noite natalina.

Eu estive calado até agora.

Deixei passar esses momentos para que depois das trocas do que convencionaram chamar de 'presentes', mesmo que você ao dar ou receber alguma mercadoria 'estivesse presente'..., depois de quem sabe..., já ter passado o ranço do porre, ou do que suportou por causa disso, e dissipado o cheiro do cigarro, ou mesmo se ainda já fumou outros, enfim, confirmando, deixei passar tudo isso, para me fazer presente e dizer:

Repense o que fará no dia 31. Acima de tudo, repense o que fará depois do dia 31, porque..., se você não mudar..., nada mudará..., e o mundo continuará como veio até agora.

Eu gostaria que no dia 1º, uma "LUZ"..., diferente daquela que vem nos primeiros raios do sol, brilhasse dentro do coração de cada um, e , que cada pessoa a notasse, sentisse o calor inigualável desse brilho, e notando o nascer de algo novo, não matasse isso dentro da alma humana.

Porque caso contrário, você mesmo..., é..., você que está lendo, passará pelo processo idêntico e tão comum de todos os anos, ou seja..., nem bem nasceu..., morreu!

Morto está quem vive ao redor do próprio umbigo. Morto está quem deixa de viver a verdade. Morto está quem pensa ter acordado todas as manhãs, mas não desperta para a vida. Morto está quem pensa 'ser mais vivo que outros', principalmente quando se trata de 'enganar o próximo' ou 'tirar vantagens em negócios'.

Hoje, quatro dias antes da tal passagem de ano, deixo meus votos de 'Reflexão' para todos. Quero também deixar bem claro que mantenho Jesus Vivo, diariamente em minha vida, e DECLARAR QUE NÃO TENHO RELIGIÃO, contudo, sei que inegavelmente, os exemplos por ele deixados, devem ser seguidos.

E se depois de ler tudo isso, você refletir ao menos um pouco, e decidir "Renascer" para uma nova vida, (logo após suas reflexões), ali, naquele exato instante, será seu "Ano Novo". E aí então eu poderei dizer, "Feliz Ano Novo!", porque sei, você terá nascido e não morrerá mais, pois encontrou a verdadeira vida!

Auto-retrato..., Pintado Com Palavras

Procurei retratar-me,
Não como forma de desculpas,
Mas de maneira a mostrar-me,
Por inteiro.

Em muitas oportunidades,
Que vi auto-retratos,
Me impressionei,
Com a veracidade,
Do que era mostrado.

Mas, sempre que vi a imagem,
Percebi a angústia, tristeza,
E outros sentimentos vangoguianos,
Que parecem assinatura, de autos-retratos.

Dificilmente,
Se nota em auto-retrato,
Paz, serenidade,
Ou sentimentos puros.
É impossível para quem resolve,
Se mostrar com verdade,
Esconder a verdade do que sente,
Pois o sentimento, a tinta não dissolve.

E passa muito mais, que apenas a embalagem.

No mundo materializado,
No comércio, no merchandising,
Com tudo de atribulado,
Todos se transformam em something.

E coisa tem embalagem,
Que guarda o produto,
Não gente...,
Essa tem corpo,
Onde habita o ente,
De procedimento conduto.

Aquela, por mais bela,
Ou bem elaborada que seja,
Nunca mostra o que tem por dentro,
Salvo que a gente abra..., e veja.

Portanto...,
Eu, que não me preocupo com o efêmero,
Passageiro, mutante e descartável,
Vivo minha realidade com muita paz.

Propaganda enganosa,
Não faço,
Invisto naquilo que sei 'Perene',
Por ladino, não passo,
Por isso..., não me engano.

Gosto de olhar para dentro,
Sentir o "Ser" que habita cada 'Humano',
E viver imensamente o que me é permitido,
Com todos os pormenores..., intensamente.

Todo futuro é incerto,
Contudo não o temo.
Construo o hoje presente,
Na certeza do Sim
Na possibilidade do Não,
Que quando bem aplicados,
Permitem fazer a escolha certa.

As lições da vida, aceito,
O erro a alma mói,
Aprendo a aprender com tudo,
Aprendi quando nasci,
Cresci, aprendendo a crescer,
E isso aprendi desde cedo,
Descobri que crescer não dói,
Então, cresço sem medo.

Pensei..., pensei muito,
E quando tomei a decisão..., sorri,
Vi que o horizonte me ilumina
E o atingi com muita tranqüilidade.

Descobri que o milagre da vida,
Pede para escrever minha história,
Tendo a certeza que deixei a biografia,
Gravada com passagens de memória.

Sim..., tenho tal pretensão,
Pois, mesmo que apenas,
Seja lembrado com carinho,
Até que só, de vez em quando,
Não considero muito a pedida,
Terei cumprido boa parte,
De minha missão nesta vida.

Procuro fazer o bem,
Colocando-me como igual.
Somando sempre.
Multiplicando quando possível,
Diminuindo o que não presta,
Dividindo o que tenho de bom.

Saber dar e também receber,
Tem sido de há muito,
Meu estigma pessoal.

Com meu agradecimento,
Pela leitura da mensagem,
Com meu carinho por mandato,
Deixo aqui, meu auto-retrato.

TRANSPIRAÇÃO.

Sentir saudade...,
É uma maneira às vezes dura,
Outras vezes suave,
De manter viva no coração,
A lembrança que se tem de alguém,
De alguma coisa ou de um lugar.

Mas se quando você sentir saudade,
Notar que "SUA"...,
Mude o nome do sentimento
E assuma que..., É AMOR!


Eu..., ESTOU "TRANSPIRANDO"..., DEMAIS

Viver E Sonhar

Vivo intensamente cada sonho,
Vôo na brisa leve que me leva,
Livre nos sonhos,
Meus pensamentos são pássaros,
E canoros os meus desejos.

O Sol toca meu corpo,
Assim como a chuva,
Mas, permaneço aberto,
Nada me sela, nem um beijo.

No oceano de amor, navego,
Espero o amanhã,
Como..., mais um sonho,
Não para recomeçar, porém...,
Para continuar...,

Olinto Simoes

Viver E Sonhar

Vivo intensamente cada sonho,
Vôo na brisa leve que me leva,
Livre nos sonhos,
Meus pensamentos são pássaros,
E canoros os meus desejos.

O Sol toca meu corpo,
Assim como a chuva,
Mas, permaneço aberto,
Nada me sela, nem um beijo.

No oceano de amor, navego,
Espero o amanhã,
Como..., mais um sonho,
Não para recomeçar, porém...,
Para continuar...,
Olinto Simoes

Eu Posso!

Desdobro-me do corpo prisão,
E invisível e transparente não matéria,
Me transporto.

Chego até você,
E justamente...,
Pela imaterialidade a envolvo.

Somatizo o abraço dado,
O sabor dos doces beijos,
O aroma dos feromônios,
E faço ungir sua pele em mel.

Eu posso com certeza,
Chegar até você,
E assim me sentir...,
Como se nas estrelas.

O resto..., é sonho,
O futuro é sonho,
Mas aqui ou aí,
In corpore..., ou não,
Contudo sempre no presente,
Eu posso!
Olinto Simões

OBRIGADO

Alguns dias..., passei,
Sem ao menos tê-los notado,
Num silêncio sufocante,
Com ausência de palavras,
Sem ao menos um aroma fresco.

Meus olhos ávidos de futuro...,
Olhavam o ontem,
Meu paladar mantinha-se amargo,
E minhas mãos inertes,
Haviam perdido o tato do contato.

Mas, eis o coração que não parou,
E também por isso se permitiu permear,
Por sentimentos novos,
Gotas poéticas vindas da distância,
De fontes outras,
Que há pouco..., eram desconhecidas.

E percebi-me vivo, E senti-me apto,
E vivenciei a vida de nova forma.

Hoje, desperto e noto que estou vivo,
Minha visão perscruta o amanhã,
Minha boca se adoça,
Minhas mãos tecem novos encontros,
E a vida se faz presente a cada momento.

A poesia eclodiu novamente,
O silêncio da alma se desfez,
E eu, embevecido agradeço a você,
Suas palavras foram bálsamos,
Que se aplicaram nos momentos certos.

Do coração amante no peito do poeta,
Do segredo que habita o âmago do ser,
Da humildade que vem do aprendizado,
Só me cumpre abrir minha verve,
E dizer..., muito obrigado.

Sonho Único, Simples..., Impar.

De há muito se foram os sonhos,
Pela vida que passou no tempo,
Deixando este simples vivente, vivido,
Com o passado completo e limpo.

Vivendo o presente que se apresenta,
Sem contar com novos amanhãs,
Por sabê-los, quem sabe não possíveis,
De vivê-los em chegada das manhãs.

Mas eis que num repente, um dos amanhãs,
Bem chegado, vívido se fez presente,
E levou então aquele ainda vivente,
A uma noite de descobertas e presentes.

Novos conhecimentos, nova amizades,
Novos ensinares e novos aprenderes,
Velhos sonhos que um dia foram audazes,
Velhas vontades de sonhos mordazes.

Novos viveres reavivaram tais sonhos,
Que pensava o vivente vivido, sepultados,
E num acaso de mãos que se encontraram,
Em simples carinhos únicos e impares,
Formaram novas imagens bem visíveis,
De amanhãs eternos e bem possíveis.

Mas, a realidade de acordar a cada manhã,
E entender que continuava longe..., o amanhã,
Dava para viver mais um dia que presente,
Sem que houvesse em realidade um presente.

E como criança triste, sem ganhar o que queria,
Este vivente vivido passava o dia e vivia,
Sem, contudo, conseguir embaçar a tela,
Onde se projetava a imagem da bela.

E continua vivendo a vida que sem atrativos,
Prossegue a passar constante sem parar,
Até que um dia, quem sabe em novos viveres,
Consiga perceber que o não realizado,
Ficou atido a um passado, que agora,
Passou a ser parte de mais um sonho castrado.

E..., se ávida, a vida se faz presente,
Se vívida, segue mesmo sem que presente,
Esteja aquela outra..., quem se faz ausente,
Resta somente um novo passado a limpar,
Onde nasceu, viveu e é relutado em matar,
Um Sonho Único, Simples..., e..., Impar.

Traira

Ainda garimpando os escritos de meus amigos, me deparo com essa mania brilhante dum deles, de criar em poucas palavras, grandes situações, grandes imagens e gandes reflexões. Dono de um bom humor, refinadíssimo, só me cabe escrer aqui um elogio sobre ele, Raul, de nome pequeno, grande homem. Leiam essas pequenas grandes intervenções literárias...,


CAFAJESTE

traiu-me; fugiu com outra
mijou nas minhas orquídeas raras
zombou do meu amor-perfeito

RAUL POUGH



PERDAS & DORES

manja quando você perde
aquilo que ainda nem conquistou?
dói, cara, dói!

RAUL POUGH



TRAÍRA

Que deus é esse
Que nos tirou
A liberdade da obediência
E deu em troca
A prisão do livre-arbítrio?

RAUL POUGH

Auto-retrato Sem Traço, Mas Com Tato.

Poesia de uma querida amiga e colega das elocubrações poéticas. Ela é "GENTE" com todas as letras maiúsculas, ou seja, grandes como ela.
O pedido que fiz para postar dela, esta poesia em meu blog, é uma espécie de homenagem por reconhecimento do conteúdo que ela tem e não se furta a dividir com ninguém.
Ela é..., DEISI GIACOMIZZI SILVA. (e o poema é esse que segue...)

Minha veia poética se confunde com a veia filosófica, Ou talvez seja simplesmente minha veia de loucura sã. Não ensaística, nem controversa, Mas um bocado confusa.

Não sou herege, Nem coloquei minha alma a venda, Mas brinco de bambolê com minha auréola. Não sou míope, Mas não vejo direito as pessoas em seu estado físico, Vou direto na alma.

Não sou agnóstica,nem mística, Mas acredito em meus sonhos.

Acredito em vida após a morte, E que alguns já morreram em vida. Andam mas não sentem.

Lanço mão de mim pelos amigos, Pois nada mais sou,
Do que pedaços de outros em meu coração.

Vivo intensamente E coloco toda minha força e essência,
Em cada ato, pensamento, palavra, Poema e traço de desenho.

Sou feita de carne, ossos e lágrimas. Sou feita do azul, do laranja e do verde. Sou feita de vida no segredo do tempo.
Sou feita de sons, cores e medos.

Sou poeta.

Eu amo, vivo e escrevo.

Hábito Então

Para minha musa..., que como tal, escondo dos demais.

Hábito Então.

Você habita em mim,
Como meu ser comigo habita,
Você está em mim,
Como um ser estranho,
Que divide meu corpo comigo.

Você é como um vírus,
Que tira vida do meu sangue,
Mas não me deixa doente,
Que sobrevive no meu corpo,
Mas não se apodera de meu ente.

Você é meu vício maior,
Não um vício comum,
Pernicioso ou maldito,
É um vício no qual me vicio,
Sem que com isso, seja inaudito.

Você me mata a fome de amor,
Como se me alimentasse,
Você me sacia a sede,
Como se fosse um néctar,
Que escorresse por meus lábios.

Você se me liga como uma ponte,
Por sobre um rio aonde eu chegasse,
Depois de beber da água
Da mais pura fonte,
E me jogasse nela de corpo e alma.

Mas se você está longe,
Se comigo não está,
Se com seu perfume me unge,
Se é meu vício e não me mata,
Se em mim habita,
Mas comigo não mora,
Se bem faz e nada de causa mal,
O que é você afinal?

A água da minha sede,
Da minha fome o pão,
Do descanso minha rede,
Do meu corpo o toque,
E que mantém meu enfoque.

Do meu ser, é o espírito,
Da minha alma a eternidade,
Da minha dúvida, o não,
Da minha certeza saudade,
Você é meu habito..., então.

ALMAS DO TEATRO

Uma querida amiga, me surpreendeu com um poema.

Ela é mais conhecida como Marcinha Carnaval. Tal nome é devido a ter sido Rainha do Carnaval de Curitiba em várias oportunidades, anos e anos alegrando com uma "Plástica Invejável" os foliões e as famílias que se aglomeram na avenida "Passarela do Samba", ou nos eventos produzidos pela Fundação Cultural de Curitiba.

Agora surge ela, com essa novidade. É também uma "Poetisa"

Leiam abaixo um dos poemas dela. (Mais outros virão. Aguardem).

ALMAS DO TEATRO
Poetisa - Cida Sousa

Que almas são essas,
Que brincam, atrás de uma mascara,
Que vivem sem nunca ter existido,
Que sorriem pela beleza do palco,
Dos aplausos,
Dos olhares,
Das luzes.

Nao importa que almas são.
São almas..., teatrais

No Meio

A vida é uma gostosa brincadeira,
Brincadeira de brincar de vida,
Onde duas pessoas que brincando,
Brincaram de um gostoso jeito.

Cada um guarda ao outro no peito,
Cada um gosta do outro a próprio jeito,
Tudo que os dois fazem, nada é feio,
Por isso, resolveram enfrentar..., o meio.

De um lado ou de outro, não faz mal,
De um lado, de outro, de qualquer jeito,
Por uma veia corre o sangue da vontade,
Por outra corre o sangue da verdade.

E conhecendo a verdade do que queriam,
Sem que nada seja proibido ou seja feio,
Brincando de brincar..., veio a vontade,
E os dois acertaram..., bem no meio.

Diálogo Monológico

Recebi este e-mail de uma querida amiga, que ultimamente parece estar meio zangada comigo.

Para mostrar como nosso "diálogo" anda difícil, resolvi postar aqui, o que ela me mandou e o que respondi.

É apenas mais uma postagem para aqueles que visitando este blog, procuram me conhecer um pouco mais.

Estava assim o e-mail:
> Date: Tue, 25 Aug 2009 09:39:05 -0300
> Subject: DÊ UMA LIDA NA COLUNA DE HOJE, DIA 25
> From: anapaula@stampanews.com.br
> To: olinto_simoes@hotmail.com

> > Bom dia!
> > > Se estiver disposto a ler talvez o que você considere auto-ajuda, dê uma olhada na coluna de hoje sobre o PODER DO ELOGIO...
> > Senão, melhor ignorar essa mensagem.

> Escrevo a coluna não no sentido de recorrer a temas auto-ajuda ou algo que o valha como seu comentário postado, mas porque acredito em tornar o mundo melhor.

> > http://www.bemparana.com.br/index.php?n=118787&t=a-humanidade-caminha-entre-muitas-criticas-e-poucos-elogios

> > Abraço e que Deus lhe abençõe

> > ANA

> > Ana Paula de Carvalho
> jornalista
> 41 3026-8755> 41 9604-2102
> http://www.stampanews.com.br/

Eu, depois de ler a coluna, como ela sugeriu, resolvi responder assim:

- Aninha:

- Vamos por partes como diria Jack..., (você sabe quem).

Colocarei na parte de cima o que você escreveu e embaixo, minha resposta.

1 - Se estiver disposto a ler

R - Não acha que foi um pouco rude na colocação?
- Sempre estou disposto a ler o que realmente valha a pena. E nunca deixei de ler sua coluna, quando avisado sobre a publicação de algum tema que me diga respeito. Gosto como você escreve, mas nem sempre "sobre o quê"..., você escreve.

2 - talvez o que você considere auto-ajuda,

R - O que li, nada tem de auto-ajuda, e sim de ajuda mútua..., quando consciente.

3 - dê uma olhada na coluna de hoje sobre o PODER DO ELOGIO...

R - Sempre que pude, falei sobre isso nas oportunidades que me foram dadas, (Sem tautologia apenas reafirmando), e coloquei, como coloco, minha maneira de pensar.

O elogio sempre foi melhor do que "Qualquer Corretivo". Se não me engano, Pytagoras, disse:

- "Eduque as crianças e não será necessário punir os homens".

Elogio é educação. Quando bem feito.

4 - Senão, melhor ignorar essa mensagem.

R - Não me senti elogiado em nenhum momento, mas criticado.

5 - Escrevo a coluna não no sentido de recorrer a temas auto-ajuda ou algo que o valha como seu comentário postado, mas porque acredito em tornar o mundo melhor.

R - E o quê você acha que pretendo, vivendo como vivo, tentando acordar as pessoas que pensam estarem despertas, mas vivem como "Sonâmbulas Conscientes"?

- Eu também quero um mundo melhor, mas o mundo é feito por pessoas. E seu eu não "Gritar" ao menos minha verdade, não será balbuciando que elas ouvirão.

O pior é que quando elas me ouvem, "Pensam que aquilo que eu disse, era "Mentira".

Fazer o quê?

Finalizando..., "Peço Desculpas" se o que tenho escrito não lhe agrada. Contudo, entendo que à minha frente existe uma encruzilhada de três caminhos:

- Um leva para o "Despertar" das pessoas, onde poucos trilham; outro leva para o adormecer de quem desperto está, e aí, nesse caminho tem muita gente começando a "Abandonar" a vida verdade e se vendendo ao que as pessoas chamam de "Mundo Real", aliás 'real' é o nome da moeda deste país.

Entretanto, a terceira opção, sei que é o meu caminho..., "Uma estrada solitária, onde eu, um solitário, caminhei..., caminho... e caminharei". Antes só do que mal acompanhado.

E na despedida, você escreveu..., "Abraço e que Deus lhe abençõe"

Respondo: - Outro abraço "escrito" para você, os "abraços dados ou trocados" estão em falta no mundo real.

Sobre o desejo para que Deus me abençoe..., agradeço sobre maneira, porque sempre fui abençoado, sou abençoado e continuarei a ser abençoado, afinal, "só com" e "pelas" Bençãos Divinas, é que consigo "ainda" sobreviver neste mundo, repito, que vive o real da moeda.

Que Deus esteja com você.

Quando eu puder..., lhe abraçarei pessoalmente.

Olinto

E. T. Postarei esse nosso "Diálogo Monológico" no meu blog.

Comentando o blog de um amigo

Meu querido amigo Ricardo.

Aceitei seu convite para visitar seu blog.

Na minha opinião, o "Urbanoide Iluminado", tem muito mais coisas a mostrar dele próprio, do que relatar fatos acontecidos do outro lado do globo.

Situações preocupantes e absurdas ligadas à miséria de humanos, que por infelicidade lutam para manter o espírito na carne, acontecem do lado da porta da gente a todo instante.

Em brasília, acontece outra forma de miséria, ligada ao procedimento inumano, pela infelicidade de alguns miseráveis, que por pobreza de espírito, causam os absurdos que se vê, ouve-se e se sente a cada momento, quando os pobres de espírito escarnecem, de quem lá os colocou.

Dê mais de você, e melhorará o mundo.

Viva e deixe cada um viver da maneira que pode.

Abra os olhos de sua própria gente, para o que acontece com a gente.

Grande abraço.

E. T. Este comentário vai para o meu Blog. - Risos

Louvemo-nos!

Louvemo-nos.

Que cada minuto vivido seja um ponto parágrafo.
Que possamos em perfeita concordância escrever o novo minuto.
Que sempre nos inspiremos nas formações das horas.
Que o dia, seja capítulo.
Que a cada começo, o tema seja apaixonante.
Enfim...,
Que quando chegar a derradeira página,
Possamos saber o livro,
Como obra completa,
Com ótimo conteúdo.

Que fique nas prateleiras da vida,
Como a maioria dos clássicos,
Existentes e sabidos como tal,
Mas pouco ou quase nunca lidos.

Olinto Simões

Meu Filho Número Seis, Faz Sete Anos

O mágico número 7. Anos. Espaço de tempo medido no conhecimento equivalente há 12 meses. 7. O único número que não cabe no círculo. O 12 forma um dos círculos com o qual, mais nos ocupamos no dia-a-dia, o relógio marcador de tempo, e esse instrumento voraz, com um apetite que não há quem consiga controlar, come o tempo como se fosse pipoca.

É..., o dia é como uma panela quente, que recebe ao fundo, milhos de pipoca. Cada milho representa um dos momentos do dia. Um de cada vez, um a um, numa seqüência alucinante..., o relógio não pára. Consome os minutos, com a mesma voracidade que nós comemos pipocas. Quando prestamos atenção, a panela da vida está cheia de momentos que formaram os dias. Mas o gostoso é sabermos que os dias do provir, são como o milho da pipoca, há mais dias na espiga que ainda não vieram para nossa panela.

Igualzinho a pipoca, os momentos dos dias podem ser doces ou salgados. Muitos deles quando os vivemos, parecem-nos doces sorrisos como a figura da lua mansa, numa fase minguante. Outros passam como a água dum rio, que desce da fonte dos olhos para desaguar no mar dos lábios e tornar-se salgada.

Não posso elaborar em estatística e muito menos quantificar exatamente, o número de pipocas, ou melhor, momentos e dias, que vivendo com meu filho, foram doces ou salgados, como não conseguiria enumerar os sorrisos ou as lágrimas; as atenções exigidas pelas brincadeiras ou ainda preocupações advindas das situações e atividades normais da criança saudável com liberdade duma nuvem, que não sabe por que segue em tal direção, mas, sentindo um impulso, vai, hora pra cá, ora pra lá.

Foram até agora, 2.555 dias. Um interminável número de pipocas. Um sem número de sorrisos, outro de preocupações, contudo, nenhuma queimadura no fogo da vida; nenhum aquecimento que não fosse o necessário na panela dos dias; nenhuma frustração ou arrependimento por não ter desfrutado da pipoca ou vivido e saboreado os momentos, fossem doces ou salgados, fossem suaves ou mais turbulentos.

Agora, surge apenas um questionamento:

Quantas pipocas mais, ainda estão por vir?

- Não importa.

É muito bom saber que o milharal é enorme e que minha panela cresce, à medida que se aquece. É maravilhoso perceber o doce sorriso que surge em meus lábios, quando os olhos de meu filho encontram os meus, e que as lágrimas da alegria, também são salgadas.

Ah, sim..., tem as pipocas chamadas de "Piruá". Aqueles certos momentos que não espocam no dia, ranhetices; gritos; manhas; choramingos; malcriação, e outras coisinhas típicas e até outras atípicas, mas..., qual dia não tem alterações de luz?

Importante nesses casos é sabermos que, assim como a luz do sol não se apaga quando uma nuvem se interpõe entre a estrela, fonte luminosa e nós, os receptores, a vida maravilhosa prossegue, entre os momentos em que o piruá, resolve fazer-se presente.

Compete a mim neste caso com meu filho, porém, coloco a todos os pais, um "Alerta":

- Cabe aos que têm mais pipocas nas próprias panelas, saber como servi-las.

Curitiba, 09 de Abril de 2009

O Brasil Está Um Pouco Mais Burro

Morreu Clodovil Hernandes. Nascido homem, assim manteve-se. Certa ocasião, disse numa entrevista, que gostava de mulher vestida de mulher. Não gostava de traveca.

Falou 'traveca', exemplificando a moda feminina que sempre criada para chocar, chocava, e deixava a mulher sem graça, sem a beleza natural. Precisa ser muito homem para trabalhar com mulher, deixá-la bonita e feminina, e não se importar com isso.

Por outro lado, o homem que trabalhava com alfinetes, era o rei das alfinetadas. Com a sutileza de um estilista, mostrando que tinha estilo próprio, foi-se expor num programa de televisão como partícipe comum. Era um programa de perguntas e respostas sobre qualquer assunto que o candidato escolhesse. E lá foi ele, com a simplicidade dos grandes e cultos, responder sobre D. Beja, Feiticeira De Araxá.

E muito mais se passou na vida desse homem polêmico.

Nos programas de TV dos quais participou, cada vez que abria a boca, escandalizava aos incultos com a beleza de opiniões bem sustentadas. Aos cultos, por não raras vezes depreciá-los por fazerem mau uso da cultura. Aos pobres alegrava, porque dizia o que muitos queriam dizer e aos ricos incomodava por escancarar um tipo de vida que só poucos desfrutavam.

Um dia, respondendo a quem o interpelava sobre alguns nomes da costura internacional, e, esperando que Clodovil comentasse sobre o trabalho de cada um, ele calou a pessoa, dizendo: "Você é uma pessoa feliz porque tem roupa!".

Clodovil Hernandes fazia mais inimigos que amigos, ganhava processos quase todos os dias e os perdia em juízo, talvez porque tivesse que pagar mais pelo que já tivesse dito antes, do que pela declaração sobre a qual fosse julgado.

Depois de tanta exposição nas telinhas, achou por bem, candidatar-se a cargo político. E o fez muito bem. Foi um sucesso de votação. Um honroso 4º lugar na colocação para Deputado Federal. Fez bom uso dos votos. Além de projetos tão polêmicos quanto ele, num, propôs a redução do efetivo de deputados federais, pela metade. Numa sessão da Câmara, questionou o Decoro ao tentar falar e o barulho ensurdecedor do ambiente não permitia, disse: "Onde está o decoro desta casa, quando um parlamentar tenta discursar, e a conversa, não pára. Ninguém escuta. Onde está o decoro?".

Clodovil Hernandes, nascido homem, aos 60 anos assumiu a homossexualidade, como se isso fosse preciso. E de novo, ainda mais foi discriminado, ainda mais espoliado por uma hipocrisia vigente, latente, cretina, que o crucificou muitas vezes, sem que isso ficasse declarado. Hoje aos 71, morreu como qualquer homem.

E num repente veio à minha cabeça a afirmação, O Brasil Está Um Pouco Mais Burro. Passaram-se algumas horas, e pensei..., 'Será Que Haverá Aceitação No Caso Da Doação De Órgãos?', e no primeiro boletim post-mortem, o hospital informa que as córneas e o fígado estavam prontos para transplante. No outro telejornal, a notícia é outra..., não houve condições de aproveitamento de nenhum órgão para transplante. Parece que a hipocrisia..., permanece.

Clodovil Hernandes foi e continua sendo, sem a menor dúvida, um homem polêmico.

Olinto A. Simões
17/03/2009

MULHER..., SIM..., ÉS!

Nasceste feminina, de um ser igual,
Nasceste mulher, e te chamavam menina,
Nasceste menina, cresceste mulher,
Nasceste para 'ser' tudo o que quiser.

Não por ser mulher,
Mas, por ser melhor,
Não por ser superior,
Mas, por diretamente,
Fazer nascer aos homens,
Que nascem meninos...,
E assim permanecem,
E parece que não crescem.

Que homem entenderia a mulher,
Se por ela é parido e protegido?
Que mulher entenderia o homem,
Se ele mesmo não se entende?

Sou homem, afeto a poesia,
Talvez por isso sinta-me sim,
Próximo da minha "Fêmina Figura",
Que me completa o "Ser",
Que tenta "Humano"..., ser,
Que assim, respeita a mulher,
Por tudo que ela representa e é,
Até quando eu..., puder transcender.

Sim, "És Mulher"...,
Que merece flores, em verbetes,
Que se emociona vendo filmes,
Que lê versos como estes.

Sim, "És Mulher"...,
E tens uma força irrespondível,
Tuas vontades são realizações,
Tuas saudades são das vontades,
Sinceras, que realizadas foram,
De forma doce, sensual, sensível,
Severa sim, guerreira também,
Mas..., sem baixar o nível.

Sim, "És Mulher"...,
Fizestes um filho não 'de', mas, "Deus",
Pois se ele existe, quem o pariu?
E quem a "Deus" pariu, é o quê?

Se quem sai aos seus não degenera,
O "Supremo", de tudo que é teu, herdara,
E não conseguindo melhor te explicar,
Porque isso, ao uso da "Palavra" onera,
Dizer na "Bíblia" à verdade que é cara,
Contudo a ti, a pureza não altera,
Faz-te grande na humildade que usa,
Quando mostra-se rascunho, na obra que gera.

Sim, "És Mulher"..., porque é Deusa.

Olinto A. Simões

Contradito A Iriene Borges

Iriene, é uma grande poetisa, por dentro e por fora. De quando em vez, um dos poemas dela, me aflora a verve, e alguma coisa sai. Aqui, foi o caso, li e gostei, então escrevi sobre, só que ao contrário. - (Risos).

No Blog dela, http://www.vozdeeco.blogspot.com/, eu escrevi...,

Iriene querida...,
Eu me meus contraditos, que adoro fazer com seus poemas, e você sabe disso há muito.Então, lá vai mais um...,

Enquanto houver amor em mim
Nada posso senão amar
Enquanto for romântico e vulgar
Entretanto real o estampido da bala de festim
Cabe cair e morrer
Sem sangrar
E fechada a cortina
Levantar e sair
Sem ver a platéia em catarse
A rir do desempenho ridículo e sem par.

Iriene Borges

E por isso eu fiz..., o contradito...,


Enquanto Estou Aqui

Enquanto vivo posso amar
porque sou romântico e vulgar.

É real o estampido
da bala de festim,
Ouvido por quem se sente atingido
Pelo disparo do amor,
Disparo esse,
Que não mata, dá vida,
Que não faz sangrar, em realidade,
Mas que o faz, em lágrimas.

Que jamais se fechem as cortinas
de iguais tragi-comédias,
Porque senão,
Só nos restará levantar e sair de tal teatro,
Pois somos nós a um só tempo,
Protagonistas e platéia,
Sempre em catarse,
A rir e chorar,
De todo nosso desempenho ridículo e em par.

Olinto A. Simões

Moldado Na Marra

Um ferreiro para trabalhar o aço bruto e transformá-lo em algo útil, primeiro usa intenso calor, depois fortíssimas pancadas, e por fim, mergulha-o n'água fria.

Se a peça do metal tiver qualidade, aceitará a nova forma e voltará para a forja.

Novamente aquecida, receberá mais pancadas e novo esfriamento até que se molde na forma final esperada.

A peça de aço que não apresenta qualidade, enche-se de fissuras, mostra-se imprestável e é consecutivamente descartada, sendo depositada num monte de ferros velhos.

A visualização desse proceder, sensibilizou-me, devido a situação que presencio e passo no agora vivido, tanto que gerou a vontade de mostrar-me como sempre faço, com minha verdade poética. Escrevi o que intitulei...,



"Bem Forjado"

Atualmente,
O fogo está alto,
As marteladas muito fortes,
E a forma...,
Difícil de ser estabelecida.

Vivo em sobressaltos,
Sinto profundo na carne,
O impacto violento do descaso,
O frio da falta de humanidade,
Do abandono da cultura,
E enaltecimento do inefável.

A tristeza toma conta de minh'alma.

No entanto,
De alguma maneira,
Me sei de metal nobre,
Jamais serei sucata de gente.

Portanto...,
Mesmo sem eira nem beira,
Não sou dono da materialidade,
Mas, de espírito sou rico,
E moldo-me...,
À medida que cresce meu ente.

Olinto A. Simões

ERA DA VELOCIDADE

Cada vez que um novo botão é apertado,
Dando movimento a uma máquina,
Acontece o instalar-se de nova sina,
Muita gente fica com o coração apressado.

No conjunto movimento da engrenagem,
Nasce a máquina que, sem parar, se engrena,
Na produção constante que nenhum dia pára,
Enquanto a esperança humana..., gangrena.

Se apenas um dedo humano, o botão toca,
A máquina vive para que a produção ocorra,
Cabeça esquenta, braços param, cala-se a boca,
Não faz mal..., que a humanidade...morra.

Se o mundo espúrio mecanicamente continuar,
Que a máquina produza o que possa usar,
Gente sem trabalho, sem nada para fazer e sem ganhar,
Fenece e não tem dinheiro para gastar.

Gente mantém a vida pessoal em murmúrio.

Tudo isso é o que resulta, dessa corrida louca,
Para ricos e nobres, grande acúmulo de bens,
Para plebeus e pobres, apenas restam os améns,
O desespero, a perda dos sonhos e as fomes,
Quando nascem as máquinas...,
E morrem os homens.

Olinto A. Simões

Alerta E Pedido

Quero novamente aqui, agradecer sua visita.

Peço que "Entenda" esse meu 'Alerta' e "Atenda" o 'Meu Pedido'.


O ALERTA:

Infelizmente, nos dias atuais, espraia-se no mundo, uma síndrome muito perniciosa que denomino como "Síndrome de Xerox".

O 'Mal' é aterrador e os efeitos são sentidos por todos que criam alguma coisa. É que essa "Tal Síndrome", faz com que os atingidos por ela, 'CopiemTudo Que Encontram Pela Frente', e com isso, os "Verdadeiros Autores", são alijados das criações, já que os "Copistas" não conseguem criar nada, por pura incompetência.

Quem me conhece pessoalmente sabe, que eu não sou assim tão comum; normal, dentro do que é convencional. Aqueles que só me conhecem via 'Internet', poderão conhecer neste blog, um pouco mais da minha maneira de pensar.

Tem textos curtos; outros um pouco longos; divididos em prosa, alguns em poesia, mas garanto que vale a pena ler até o final.


O PEDIDO

Peço que se alguém for utilizar para outras finalidades os textos postados no blog, que respeite a "Autoria", (não retire meu nome), e se usar em partes, que faça constar a fonte, ou seja, o nome do autor e de onde foi tirada a parte utilizada.

Como lembrete, grafo que sou 'Autor' registrado, na 'Biblioteca Nacional' e que meus textos estão protegidos pelo 'Direito À Proteção Da Propriedade Intelectual'.

Aguardo se possível seu comentário em cada texto lido. Mesmo que seja uma mensagem curta, contudo, que deixe registrado se gostou, ou não. Porém, ratifico, comente, critique, dê sugestões, mande matérias suas. Afinal o espaço é dedicado a todos. Se não quiser participar, ao menos, me informe o que achou.

Grande abraço e "SUCESSO SEMPRE".

Olinto A. Simões

Alerta Geral E Pedido Ao Participante

Quero aqui novamente, agradecer sua visita.


Espero que entenda, você que me visita, minha postura de colocar esse 'Alerta Geral', junto a "Um Pedido Ao Participante", mas, infelizmente, no mundo que vivemos,


Quem me conhece pessoalmente sabe, que eu não sou assim tão comum; normal, dentro do que é convencional. Aqueles que só me conhecem por e-mail, poderão conhecer um pouco mais da minha maneira de pensar.

O Texto em anexo é um pouco longo, reconheço, mas garanto que vale a pena ler até o final.

Como estou enviando para todos do meu catálogo de endereços, peço que se alguém for utilizar para outras finalidades, que respeite a "Autoria", (não retire meu nome), e se usar em partes, que faça constar a fonte, ou seja, o nome do autor, e de onde foi tirada a parte utilizada. Como lembrete, grafo aqui que sou 'Autor' registrado, na 'Biblioteca Nacional' e que meus textos estão protegidos pelo 'Direito À Proteção Da Propriedade Intelectual'.

Apenas como alerta do que será lido, faço aqui uma pergunta:

- Alguém lembrou que estava comemorando a passagem de ano, uma hora antes do que devia?

É. Duvido que muitos tenham se tocado, "ESTAMOS NO HORÁRIO DE VERÃO", gente.

Agora imagine o que tem no anexo. É muita informação.

Aguardo se possível uma resposta. Curta que seja, mas pelo menos, me informe o que achou.

Grande abraço e "SUCESSO SEMPRE" em qualquer ano.

Olinto A. Simões

Meu Velho Vício De Sonhar

Antes de nascer, sonhei...,
Depois que nasci..., sonhei.

Cresci sonhando...,
Fantasias criando...,
De alguma maneira...,
Sonhos realizando.

Cresci mais..., e amei,
E o amor foi um dos sonhos,
Que depois de sonhado,
Preferi me manter..., acordado.

Cresci mais..., e sofri.

Sofri a dor de viver,
Sofri a dor de sonhar,
Sofri a dor de criar,
E mais uma vez..., fantasiei.

Sofri a dor de sonhando,
As perdas realizar,
Sofri a dor de..., amando,
O amor então..., sonhar.

Continuei a crescer,
Sonhando amadureci,
Cresci querendo aprender,
E foi sonhando..., que aprendi.

Mas hoje,
Crescido e maduro,
Sei que o sonho,
Faz o amor mais puro.

Do que fiz não me arrependo,
E o que não fiz..., não sonhei,
Como "Ser"..., continuo crescendo,
Como "Humano"..., sigo morrendo.

De tudo que vivo..., sei, nada levo,
De tudo que tenho..., sei, tudo deixo,
Enquanto aqui vivo..., a vida cevo,
Sou forte, firme, impar..., como um seixo.

Se aqui morro..., sei..., não vou parar,
Se lá nascer..., sei..., vou continuar,
Se tudo que resta é o ato de vivenciar,
Sobrou...,
Meu velho vicio de sonhar...

Olinto A. Simões

Espelhado

Certa vez frente ao espelho,
Flagrei-me olhando firme meu rosto.

E ali, naquele instante eterno,
Vi a criança que um dia fui,
O jovem, que um dia gostei de ser,
Notei o adulto, que existindo feliz,
Acariciava os agora em cima poucos,
Mas fartos laterais e grisalhos cabelos.

A fase da infância vi na falta de rugas,
A juventude no romantismo teimoso,
Que ainda sonha com musas encantadas,
A vida adulta na experiência estampada,
Da alegria imortal que mantenho em vivência,
E da agora fase que chamo de conhecimento.

Vi-me naquele reflexo espelhado,
Onde tudo se mostra ao contrário,
Como alguém mui próximo e conhecido,
Inimigo de quem longe se mantém entorpecido.

E num piscar de olhos suave mas pertinente,
Novamente me encontrei em época desconhecida,
Era eu..., e não era..., a um só tempo,
Embora me conhecesse, me desconhecia,
Todavia me visse, não me enxergava,
Sabia-me eu próprio real e também intocável.

Vivi como "Ser", a experiência inusitada,
De saber-me consciente eterno no ontem,
Para ser inconscientemente perene no amanhã,
E assim nessa mescla evolutiva senti o valor do hoje.

Lembrei de quantas fotos tirei,
Pequeno, crescido, grande,
Brincando, emburrado, comendo,
Dormindo, trabalhando, cenas gravadas,
Sozinho, acompanhado, em grupos,
Fotografias em papel e projetadas.

Senti enorme valor no acontecido,
Lembrei do quanto li, estudei e quis aprender,
Sobre a vida, o transcorrer do princípio ao final,
Contudo disso nada ao "Humano" se desvela,
E como disse um poeta que não conheço,
Não creia nos meus retratos, nenhum deles me revela.

Olinto A. Simões

Olinto Simões

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